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Economia 30/09/2016

em Economia
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
É o pior resultado desde agosto de 2009.

Arrecadação de impostos e contribuições caiu 10,12 %

É o pior resultado desde agosto de 2009.

O governo federal arrecadou R$ 91,808 bilhões em impostos e contribuições em agosto de 2016

O resultado representa queda de 10,12 % em relação ao mesmo período de 2015, corrigida a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado pelo governo para estabelecer as metas. É o pior resultado desde agosto de 2009. Os dados foram divulgados, ontem (29), pela Receita Federal.
No acumulado do ano, a arrecadação federal somou R$ 816,188 bilhões, queda de 7,45% na comparação com o mesmo período do ano passado, também corrigido o IPCA. É o pior resultado acumulado desde 2010.
De acordo com a Receita, entre os principais fatores que influenciaram os números entre janeiro e agosto de 2016 estão o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos, incluindo a produção industrial, com queda de 9,24% entre dezembro de 2015 e julho de 2016, e a venda de bens e serviços que teve impacto negativo de 9,64% na mesma comparação.
Houve ainda, no período, queda nas vendas de serviços, de 4,79%, e no valor em dólares das importações, com decréscimo de 27,02%. A massa salarial nominal cresceu 3,49% (ABr).

Rebanho suíno brasileiro cresce 6,3% e passa de 40 milhões

Pecuária suína chegou a 40,33 milhões de cabeças em 2015.

As criações brasileiras de suínos e galináceos cresceram em 2015 para o maior patamar de suas séries históricas, divulgou ontem (29) o IBGE. A pecuária suína no Brasil chegou a 40,33 milhões de cabeças em 2015, com alta de 6,3% sobre 2014. Foi a primeira vez que o total de animais passou de 40 milhões. Quase metade da produção suína no Brasil está na região Sul, com 49,3%, e o Paraná é o estado com maior peso nesta atividade, com 17,7% de todo o rebanho nacional.
Desde 2005, o efetivo de galináceos (galos, galinhas, frangos, pintos e pintainhas) tem crescido no Brasil, com a exceção de 2012, quando a agropecuária brasileira foi afetada pelo tempo mais seco. Em 2015, com a redução do poder aquisitivo da população e o aumento do preço da carne bovina contribuíram para que o país atingisse o recorde de 1,3 bilhão de frangos com um crescimento de 0,9% sobre 2014.
O Brasil é o terceiro maior produtor de galináceos do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China, e é o maior exportador de carne de frango. Assim como os suínos, os galináceos estão mais concentrados na Região Sul e no estado do Paraná, com 45,4% e 24,3% da criação nacional, respectivamente (ABr).

Inflação dos aluguéis aumentou 10,66% em 12 meses

IGP-M, usado no reajuste de contratos de aluguel, acumulou inflação de 10,66% no período de 12 meses.

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, acumulou em setembro uma inflação de 10,66% no período de 12 meses. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), essa é a taxa acumulada mais baixa desde abril deste ano (10,63%). Em agosto, o IGP-M havia acumulado inflação de 11,49%.
Avaliando-se apenas o mês de setembro de 2016, a taxa ficou em 0,2%, acima do 0,15% de agosto deste ano, mas abaixo do 0,95% de setembro do ano passado.
A alta da taxa entre agosto e setembro foi influenciada pelos preços no atacado e pela construção civil. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que analisa o atacado, subiu de 0,04% em agosto para 0,18% em setembro. O Índice Nacional de Custo da Construção cresceu de 0,26% para 0,37% no período. E o Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, recuou no período, ao cair de 0,4% em agosto para 0,16% em setembro (ABr).