Taxa de desemprego fica em 12,9% no trimestre encerrado em abrilA taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,9% no trimestre encerrado em abril deste ano. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada ontem (29) pelo IBGE, no Rio de Janeiro. No trimestre encerrado em janeiro, a taxa havia ficado em 12,2%. Em abril de 2017, ela foi de 13,6% O contingente de desempregados, isto é, pessoas que procuram emprego e não conseguem, chegou a 13,4 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano. Isto representa um aumento de 5,7% em relação aos 12,7 milhões de desocupados registrados no trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com abril de 2017, no entanto, houve uma queda de 4,5% na massa de desempregados, já que naquele período havia 14 milhões de desocupados no país. A população ocupada chegou a 90,7 milhões no trimestre encerrado em abril deste ano, 1,1% menor do que no trimestre encerrado em janeiro (91,7 milhões), mas 1,7% acima do trimestre encerrado em abril do ano passado (89,2 milhões). O número de empregados com carteira de trabalho assinada, que ficou em 32,7 milhões, apresentou queda de 1,7% em ambas comparações temporais. Já os trabalhadores sem carteira (10,9 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em relação a janeiro, mas cresceram 6,3% em relação a abril do ano passado. Os trabalhadores por conta própria (23 milhões de pessoas) também mostraram o mesmo comportamento: permaneceram estáveis em relação a janeiro e cresceram 3,4% na comparação com abril do ano passado. Nenhum dos dez grupamentos de atividades pesquisadas teve aumento na população ocupada de janeiro para abril. Foram observadas quedas nos segmentos da Construção (-2,7%), Serviços Domésticos (-2,7%) e Comércio (-2,5%). Os demais setores ficaram estáveis. Na comparação com abril do ano passado, houve geração de postos de trabalho apenas nos segmentos de Outros Serviços (9,1%) e Administração Pública (3,8%). O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.182 no trimestre encerrado em abril deste ano, relativamente estável em relação a janeiro deste ano e a abril do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 193 bilhões) também ficou estável em ambas comparações temporais (ABr). |
Para maioria dos lojistas, greve dos caminhoneiros trouxe prejuízoUma pesquisa realizada pela Federação das Câmeras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo aponta que, para 84,78% dos lojistas do estado, a greve dos caminhoneiros influenciou diretamente no movimento do comércio. Segundo o levantamento, em comparação com o mês passado, 35,16% aponta que houve queda de 40% no movimento do comércio. Para 27,47%, a queda foi de mais de 10%. Apenas 14,29% diz que não sentiu impacto da greve. “A diminuição do transporte público e a falta de gasolina trazem grandes impactos para as vendas do comércio, uma vez que a mobilidade afeta o acesso ao varejo. Em situações como esta, as pessoas tendem a economizar e priorizar o essencial, como alimentação”, afirma o presidente da Federação, Mauricio Stainoff. Embora ainda não se tenha um número exato sobre o prejuízo, cerca de 52,17% dos lojistas tiveram problemas com o abastecimento do varejo. Segundo Stainoff, os lojistas estão tentando negociar os preços com seus fornecedores, de modo que não ocorram aumentos ou que o impacto dos possíveis aumentos não prejudique ainda mais a população. Ainda segundo a pesquisa, apenas 31,42% afirma ter tido problemas de faltas de funcionários durante este período. Destes, 97,72% irão compensar o dia de trabalho. A pesquisa ouviu cerca de 200 representantes de CDLs (Câmaras de Dirigentes Lojistas) do Estado. | Custo de vida aumentou 0,17% em abrilO custo de vida para as famílias da região metropolitana de São Paulo registrou elevação de 0,17%, em abril, após se manter estável em março, quando teve variação mensal de -0,01%. No mês de abril do ano passado, o indicador havia crescido 0,24%. Os dados são da pesquisa realizada mensalmente pela FecomercioSP. No acumulado dos últimos 12 meses, o houve registro de alta de 3,42%, abaixo do apurado no mesmo período de 2017, quando o crescimento foi de 4,24%. Os grupos de saúde (1,22%) e vestuário (1,24%) foram os que mais influenciaram na altaa. Segundo a FecomercioSP, em abril, o segmento de saúde teve aumento em virtude do reajuste anual da categoria, que entrou em vigor em 31 de março. Prova disso é que os produtos farmacêuticos descreveram elevação de 2,37% no mês, enquanto os serviços de saúde acusaram alta de 0,82%. O setor de vestuário foi impactado sazonalmente, em decorrência da entrada da coleção outono/inverno, normalmente dotada de maior valor agregado e com preços superiores aos itens de verão. Em contrapartida, as atividades de alimentação e bebidas (-0,28%), habitação (-0,21%), artigos do lar (-0,20%) e despesas pessoais (-0,05%) apresentaram as maiores quedas no mês (AI/FecomercioSP). |