Indústria eletroeletrônica inicia 2019 confianteO Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do Setor Eletroeletrônico atingiu 65,1 pontos no mês de janeiro de 2019, registrando 2,5 pontos acima do resultado apontado no final do ano passado (62,6 pontos) e 3,7 pontos a mais do que o registrado em janeiro do ano passado (61,4 pontos). A eletroeletrônica inicia o ano com uma nítida melhora e espírito de confiança. Foto: Shutterstock É o que mostram os dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), agregados pela Abinee. A melhora do ICEI ocorreu tanto na área elétrica, que subiu de 61,3 para 65,6 pontos, como na área eletrônica, que aumentou de 64 para 64,5 pontos, comparados ao mês imediatamente anterior. Oo ICEI do setor permaneceu acima da linha dos 50 pontos pelo sexto mês consecutivo. “O resultado Sondagem realizada pela Abinee aponta que 66% das empresas consultadas esperam crescimento nas vendas em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Para o 1º trimestre de 2019, esse percentual atinge 79% e para o 1º semestre alcança 83%, sempre comparados aos iguais períodos de 2018. Cerca de 85% dos entrevistados projetam crescimento para 2019 em relação a 2018. Esse percentual foi ainda maior do que os verificados nas pesquisas de outubro (82%) e de novembro (83%). Ainda referente ao ano de 2019, 13% das pesquisadas esperam estabilidade e apenas 2% estão prevendo queda (AI/Abinee). | |
Índice de Confiança da Indústria tem maior nível desde agostoO setor industrial dá sinais de esperar uma retomada nos próximos meses. Foto: Arquivo JPNews Agência Brasil O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,6 pontos de dezembro de 2018 para janeiro. Com a alta, o indicador atingiu para 98,2 pontos em uma escala de zero a 200, o maior nível desde agosto do ano passado. A confiança subiu em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados. O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários da indústria em relação ao futuro, avançou 4,3 pontos e atingiu 99,5, o maior nível desde agosto de 2017 (100,6 pontos). O principal componente para a alta do Índice de Expectativas foi o ímpeto de contratações do setor nos próximos três meses, que cresceu 6,3 pontos. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários da indústria em relação ao momento presente, subiu 1 ponto, indo para 97 pontos, a terceira alta consecutiva. A alta foi puxada principalmente pelo grau de satisfação com o nível da demanda atual, que subiu 1,6 ponto. Segundo o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., o setor industrial dá sinais de esperar uma retomada nos próximos meses, após a expressiva desaceleração do segundo semestre do ano passado. “As expectativas avançaram bem em janeiro, com melhores previsões para a produção e o emprego no horizonte de três meses e otimismo com relação à evolução do ambiente de negócios no horizonte de seis meses”, disse. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,5 ponto percentual em janeiro, para 74,3%, o menor nível desde setembro de 2017 (74,0%). | Custo de vida em SP fecha 2018 em altaApós queda em novembro (-0,36%), o custo de vida na região metropolitana de São Paulo subiu 0,20% em dezembro. Com esse resultado, o indicador encerrou o ano com alta de 3,34%. Os dados são da pesquisa Custo de Vida por Classe Social, realizada mensalmente pela FecomercioSP. Entre as nove categorias que compõem o indicador, duas sofreram variações negativas em dezembro: saúde e cuidados pessoais (-0,05%) e comunicação (-0,03%). Por outro lado, o segmento de transporte foi o principal responsável pela aceleração do custo de vida no último mês do ano, com alta de 0,32%. Em 2018, o grupo acumulou variação positiva de 3,4%. Do subgrupo, o item que apontou a maior alta foi passagem aérea (34,08%). O segmento de vestuário também influenciou o indicador, com elevação de 0,85%. No acumulado de 2018, apontou alta de 0,37%. O resultado de dezembro foi impulsionado pelo aumento de 3,84% das roupas femininas. Artigos do lar também favoreceu a alta no mês, com elevação de 0,76% em dezembro. Oo custo de vida na região metropolitana de São Paulo se manteve controlado ao longo do ano passado, com pressões em grupos isolados como alimentação e bebidas, habitação e transporte. Segundo a Entidade, os preços devem iniciar o ano contando com uma tendência de alta oriunda do segmento de transporte, em virtude dos reajustes nas passagens do transporte público. Mas em fevereiro, o setor de educação deve puxar a alta, como ocorreu em anos anteriores (AI/FecomercioSP). Zerado o ICMS de frutas e hortaliças embaladasO governador João Doria e os e os secretários Henrique Meirelles, da Fazenda, e Gustavo Diniz Junqueira, da Agricultura, assinaram ontem (29), decreto que isenta o ICMS de produtos hortifrutigranjeiros estendendo o benefício às frutas e hortaliças que estejam embaladas ou resfriadas, mesmo que tenham sido cortadas ou descascadas. Para o governador, a medida é uma das formas como a desburocratização do Estado pode fomentar a atividade econômica. “São menos 18% de impostos inúteis e inadequados. Infelizmente, ao longo dos anos, vários produtores foram penalizados exatamente porque estavam fazendo o correto, limpando, lavando e embalando os seus produtos, mas tendo que pagar mais impostos e fazendo com que os preços de frutas e verduras fossem mais caros nos supermercados. A partir de agora, São Paulo dá este bom exemplo que reduz o preço de alimentos para o consumidor em todos os níveis”. O decreto será publicado no DOEstado e produzirá efeitos a partir de 1º de fevereiro (AC/SFP). Shoppings crescem 6,5% nas vendas de 2018A Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) lançou ontem (29) o Censo 2018 que apresenta o desempenho dos shoppings brasileiros no último ano. O setor que fechou 2018 com alta de 6,5% nas vendas prevê crescimento de 7% nesse ano. “O ano de 2018 foi de otimismo e definitivamente marcou a retomada do varejo. O setor faturou R$ 178,7 bilhões e inaugurou 14 empreendimentos em todo o Brasil, o que demonstra o crescimento constante e significativo do setor. Para 2019 acreditamos em manter o ritmo de crescimento do setor”, afirma Glauco Humai, presidente da Abrasce. A gradual recuperação econômica, a expansão dos shoppings e a retomada de confiança dos consumidores foram essenciais para |