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Economia 27/10/2015

em Economia
segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Instituições financeiras estimam queda do PIB em 3,02%

Para 2016, a projeção de retração passou de 1% para 1,5%. A projeção para o dólar ao final do ano permanece em R$ 4.

A projeção de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), neste ano, passou de 3% para 3,02%, no 15º ajuste seguido

Para o próximo ano, a estimativa de retração passou de 1,22% para 1,43%, na terceira alteração consecutiva. Essas projeções fazem parte da pesquisa feita pelo Banco Central (BC), todas as semanas. A expectativa para a queda da produção industrial segue em 7%, este ano.
Para 2016, a projeção de retração passou de 1% para 1,5%. A projeção para o dólar ao final do ano permanece em R$ 4. Para o fim de 2016, a estimativa para a cotação do dólar subiu de R$ 4,13 para R$ 4,20. A estimativa do mercado financeiro para o IPCA subiu pela sexta vez seguida, ao passar de 9,75% para 9,85%, este ano. Para 2016, a projeção está cada vez mais próxima do teto da meta de inflação, que é 6,5%. A estimativa para o próximo ano subiu pela 12ª vez consecutiva, ao passar de 6,12% para 6,22%. O centro da meta de inflação é 4,5%.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo IGP-DI, que passou de 9,46% para 10,11%, este ano. Para o IGP-M, a estimativa subiu de 9,33% para 9,59%, em 2015. A estimativa para o IPC-Fipe segue em 9,86%, este ano. A projeção para a alta dos preços administrados passou de 16% para 16,11%, este ano, e de 6,35% para 6,60%, em 2016 (ABr).

Endividamento do governo aumentou 1,8% em setembro

Endividamento temporario

A Dívida Pública Federal teve elevação de 1,8% em setembro, em comparação a agosto: o montante do endividamento – no período – passou de R$ 2,686 trilhões para R$ 2,734 trilhões, informou o Tesouro Nacional. O endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. O aumento da dívida do Tesouro Nacional também pode ocorrer pela assinatura de contratos de empréstimo.
A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 1,44% em setembro, passando de R$ 2,551 trilhões para R$ 2,588 trilhões, motivada pela emissão líquida de títulos, no valor de R$ 13,43 bilhões. Além disso, houve incorporação de juros à dívida, no valor de R$ 23,34 bilhões. A Dívida Pública Federal Externa (DPFe) registrou elevação de 8,62% em comparação ao resultado do mês anterior, chegando a R$ 145,89 bilhões, equivalente a US$ 36,72 bilhões.
DPFe é a dívida pública federal existente no mercado internacional paga em outras moedas. De acordo com o Tesouro Nacional, “a variação [da DPFe] deveu-se principalmente à desvalorização do real em comparação a outras moedas que compõem o estoque da dívida externa brasileira”. De acordo com o Plano Anual de Financiamento, o governo estima que a Dívida Pública Federal, em 2015, ficará no intervalo mínimo de R$ 2,65 trilhões e máximo de R$ 2,8 trilhões (ABr).

Índice de Confiança do Consumidor caiu 0,8% em outubro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu 0,8% em outubro deste ano, em comparação a setembro. Ao marcar 75,7 pontos, o indicador atingiu o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005, pelo quarto mês consecutivo.
A queda foi provocada por menor confiança dos consumidores no momento presente, já que o Índice da Situação Atual do ICC caiu 2,1% em outubro, em relação a setembro. O componente que marca o grau de satisfação com a atual situação econômica foi o que mais contribuiu para o recuo do ICC. Em outubro, apenas 2,7% dos consumidores avaliam a situação econômica local como boa, enquanto 86,3% a consideram ruim.
Já o Índice de Expectativas, que avalia o otimismo do consumidor em relação aos próximos meses, manteve-se estável no menor nível da série (81,1 pontos). A parcela dos consumidores que pretendem comprar mais nos próximos seis meses caiu de 9,3% para 8,9% enquanto dos que projetam compras menores passou de 46,5% para 45,3%. A maior queda da confiança foi observada nos consumidores de renda mais alta (acima de R$ 9.600 por mês): -2,9% (ABr).