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Economia 26/10/2018

em Economia
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Inadimplencia temproario

Inadimplência das empresas diminui no acumulado de 4 trimestres

A inadimplência das empresas em todo o país caiu 13,1% no acumulado em quatro trimestres, de acordo com dados nacionais coletados pela Boa Vista SCPC.

Inadimplencia temproario

Com melhora na situação econômica, as empresas observaram aumento nas receitas. Foto: Reprodução/ACI/JS

O indicador é um somatório dos principais mecanismos de apontamento de inadimplência empresarial, isto é, cheques devolvidos, títulos protestados e registros de débitos realizados na base do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Na análise interanual, contra o mesmo trimestre de 2017, a queda foi de 2,2%, acumulando no ano redução de 14,1%, mantida a base de comparação. Já na comparação com o 2º trimestre de 2018 houve queda de 1,8%, considerando os dados dessazonalizados. Os resultados do 3º trimestre de 2018 indicam para a manutenção dos baixos níveis de inadimplência das empresas, que no início de 2017 começaram a registrar queda no acumulado em quatro trimestres.

Em um primeiro momento, esse movimento se deveu apenas à restrição de crédito por parte das concedentes, mas com a gradual melhora na situação econômica, as empresas observaram aumento nas receitas, inflação menor e cenário de juros em queda, fatores que têm auxiliado para a amenização dos fluxos de inadimplência (Boa Vista SCPC).

Caíram os gastos com viagens ao exterior em setembro

Cairam temproario

As despesas com viagens são bastante sensíveis à taxa de câmbio. Foto: Fabio Rodrigues/ABr

Agência Brasil

Com a alta do dólar, os gastos de brasileiros em viagens ao exterior continuam em desaceleração. Em setembro, essas despesas chegaram a US$ 1,189 bilhão, com redução de 30,7% em relação a setembro de 2017 (US$ 1,716 bilhão), informou ontem (25) o Banco Central (BC). “As despesas com viagens foram as menores desde maio de 2016”, disse o chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini.

Ele explicou que as despesas com viagens são bastante sensíveis à taxa de câmbio. Com o dólar mais caro, os gastos se reduzem porque os brasileiros adiam viagens ou reduzem o orçamento para as despesas ou até cancelam os planos para ir ao exterior. Segundo Baldini, a taxa média de câmbio passou de US$ 3,3 em setembro de 2017 para US$ 4,2 em setembro deste ano.

No resultado acumulado de janeiro a setembro também houve queda e os gastos no exterior foram de US$ 13,875 bilhões. No mesmo período de 2017, somaram US$ 14,145 bilhões. As receitas de estrangeiros no Brasil atingiram US$ 373 milhões em setembro, e US$ 4,513 bilhões nos nove meses de 2018, contra US$ 407 milhões e US$ 4,360 bilhões, em iguais períodos de 2017, respectivamente.

Com os resultados de receitas e despesas, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 816 milhões em setembro, e em US$ 9,362 bilhões de janeiro a setembro deste ano. De acordo com o Banco Central, entretanto, houve redução de 37,7% na despesa líquida no mês em relação a setembro de 2017, que foi negativa em US$ 1,309 bilhão.

Aumentou o Índice de Confiança do Comércio

Agência Brasil

O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 3,8 pontos de setembro para outubro. Com a alta, o indicador chegou a 92,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A alta da confiança atingiu empresários de 11 dos 13 segmentos do comércio e foi influenciada tanto pela melhora da percepção em relação à situação atual quanto das expectativas em relação aos próximos meses.

O Índice da Situação Atual, que analisa a confiança do empresariado, subiu 2,5 pontos e atingiu 88,2 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede a opinião em relação aos próximos meses, teve alta 4,9 pontos e somou 97,1 pontos. A alta da confiança fez com que o indicador retornasse ao nível anterior ao da greve dos caminhoneiros, o que, segundo a FGV, sugere que o pior momento do setor começa a ficar para trás.

Albânia nacionaliza jogos de azar

O parlamento da Albânia aprovou ontem (25) uma lei que proíbe a gestão privada dos jogos de azar e loterias e transforma esta atividade em monopólio do Estado. A lei foi aprovada com 75 votos a favor, nenhum contra e nenhuma abstenção, mas com a ausência da oposição conservadora que boicotou a sessão.

“Em 31 de dezembro acabam os cassinos eletrônicos, apostas esportivas e em corridas de animais, salas de bingos, e jogos de azar eletrônicos”, declarou o ministro de Finanças e Economia albanês, Arben Ahmetaj. Até essa data serão fechadas as 4.200 casas de apostas privadas distribuídas por todo o país.

Depois desta data, a organização, o desenvolvimento e a mediação dos jogos de azar, apostas esportivas e as loterias serão responsabilidade exclusiva do Estado. A única exceção serão os cassinos, que poderão continuar operando de forma privada, mas unicamente em áreas turísticas e em hotéis cinco estrelas (Ag.EFE).