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Economia 26/02/2019

em Economia
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
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Cadastro Positivo beneficia pequenos negócios

Segundo o presidente do Sebrae, João Henrique de Almeida Sousa, o projeto do Cadastro Positivo deve facilitar o acesso ao crédito para empresários com bom histórico de pagamentos.

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O Cadastro permite que o cidadão em situação de inadimplência tenha mais chances para se recuperar. Foto: bxblue/reprodução

“Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos donos de pequenos negócios é conseguir financiamento. Com o projeto, os bons pagadores tendem a ser beneficiados na transação com os bancos”, analisa.

De acordo com estimativa das entidades que compõem a Frente do Cadastro Positivo, a iniciativa pode injetar, a médio prazo, até R$ 1,1 trilhão na economia, promover um aumento de R$ 790 bilhões (12% do PIB) na geração de negócios e incluir 22 milhões de pessoas no mercado de crédito, mesmo aquelas que não têm comprovação de renda.

No sistema atual, os dados do histórico de pagamentos ficam abertos a todos os interessados. Com a nova lei, esses dados entram automaticamente na pontuação bancária e a abertura de dados é feita pelo tomador de crédito junto ao proponente. A lei atende aos requisitos do Código de Defesa do Consumidor, pois o cancelamento de cadastro pode ser feito a qualquer momento – dando ao consumidor o controle sobre as suas informações.

“Essa será uma conquista. Quem conhece o pequeno empresário, sabe o quanto ele valoriza ter o nome limpo e procura honrar seus compromissos. O Cadastro vai permitir que o cidadão em situação de inadimplência tenha mais chances para se recuperar e, com isso, gerar mais renda e emprego”, explica o diretor de Administração e Finanças, Carlos Melles (AI/Sebrae).

Projeção de instituições financeiras para inflação fica em 3,85%

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Para controlar a inflação e alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Foto: Divulgação/Internet

Agência Brasil

Instituições financeiras, consultadas pelo Banco Central (BC), reduziram levemente a estimativa para a inflação, neste ano. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,87% para 3,85%. Para 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na estimativa: 3,75%.

Essas projeções são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estimativas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. Para controlar a inflação e alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, até o fim de 2019. Para o final de 2020, a estimativa para a taxa é 8% ao ano, assim como a previsão para 2021 e 2022.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação.

A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) permanece em 2,48%. Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB subiu de 2,58% para 2,65%. Em 2021 e 2022, a expectativa segue em 2,50% de crescimento do PIB. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020.

Confiança da construção caiu de janeiro para fevereiro

Agência Brasil

O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,4 ponto de janeiro para fevereiro deste ano e atingiu 85 pontos, em uma escala de zero a 200. Em médias móveis trimestrais, no entanto, o indicador manteve-se em alta pelo sexto mês consecutivo. Segundo a pesquisadora da FGV, Ana Maria Castelo, a queda na confiança indica que o ritmo de recuperação da atividade da construção deve continuar a passos muito lentos.

O recuo de janeiro para fevereiro foi puxado pela queda da confiança dos empresários da construção no momento presente. O Índice da Situação Atual caiu 0,7 ponto e chegou a 74,4. O decréscimo foi provocado por menor satisfação com a situação atual dos negócios (-1,3 ponto). Já a confiança nos próximos meses, medida pelo Índice de Expectativas, por outro lado, teve alta de 0,1 ponto e chegou a 96 pontos. O otimismo com a demanda prevista para os três meses seguintes subiu 1,9 ponto. O Nível de Utilização da Capacidade do setor subiu 0,3 ponto percentual, para 67% em fevereiro.