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Economia 25/09/2018

em Economia
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Inadimplencia temproario

Inadimplência cai 3,4% no acumulado em 12 meses

A inadimplência do consumidor caiu 3,4% no acumulado em 12 meses (setembro de 2017 até agosto de 2018 frente aos 12 meses antecedentes), de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC.

Inadimplencia temproario

Agosto apresentou variação negativa de -2,7% frente a julho. Foto: Reprodução/Internet

Na avaliação mensal com ajuste sazonal, agosto apresentou variação negativa de -2,7% frente a julho. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2017, o indicador subiu 4,8%.

As adversidades ocorridas na economia ao longo dos últimos anos geraram grande cautela nas famílias, inibindo o consumo e a tomada de crédito, contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência. Dado o ritmo lento da recuperação da atividade econômica e do mercado de trabalho, a tendência de queda nos registros persiste.

É esperado que, com a diminuição da desocupação e de juros menores, ocorra uma evolução mais consistente na demanda por crédito, que deverá colaborar para a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência (Boa Vista SCPC).

Impostômetro da ACSP registra R$ 1,7 trilhão

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 Foto: Divulgação

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu a marca de R$ 1,7 trilhão na noite de ontem (24), às 23h30. O valor representa o total de impostos, taxas e contribuições e multas que a população brasileira já pagou aos governos municipal, estadual e federal desde o início do ano. No ano passado, o valor de R$ 1,7 trilhão foi atingido em 18/10, ou seja, 24 dias depois.

“A arrecadação está subindo mais rapidamente em função dos royalties do petróleo e do aumento de preço dos combustíveis e da energia elétrica, que têm cargas mais elevadas. O Brasil já tem uma das maiores incidências tributárias do planeta, por isso o próximo presidente não pode escolher o caminho do aumento ou da criação de impostos”, comenta Marcel Solimeo, economista da ACSP.

Ele ressalta que, mesmo com tanto dinheiro arrecadado, ainda faltam mais de R$ 100 bilhões para fechar o orçamento de 2018. Para Solimeo, “o teto dos gastos precisa ser mantido de forma que as contas públicas sigam sob controle e não desestabilizem a economia”. E reforça que o consumidor ? que é quem mais contribui com os impostos ? precisa pensar como eleitor no dia 7 de outubro e avaliar os candidatos, evitando os que tenham planos de gastos mirabolantes, que podem inclusive gerar novas elevações tributárias ou aumento de juros para financiar o déficit (AI/ACSP).

Confiança do Consumidor recua em setembro

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV recuou 1,7 ponto em setembro, ao passar de 83,8 pontos para 82,1 pontos. Com o resultado, o índice retorna ao nível de junho, quando a confiança havia sido abalada pela greve dos caminhoneiros do mês anterior.

“O resultado está relacionado à situação financeira das famílias e à lenta recuperação do mercado de trabalho. O cenário político-eleitoral não parece ser o principal fator para a queda do indicador em setembro. Na análise por faixas de renda, nota-se uma queda forte da confiança de consumidores de menor poder aquisitivo e uma alta moderada da confiança dos consumidores de maior poder aquisitivo”, afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor (Ibre/FGV).

Caíram os gastos com viagens ao exterior

Agência Brasil

Com o dólar mais caro, os gastos de brasileiros em viagens ao exterior estão em desaceleração. Em agosto, essas despesas chegaram a US$ 1,382 bilhão, com redução de 20,8% em relação a agosto de 2017 (US$ 1,745 bilhão), informou o Banco Central (BC). No resultado acumulado de janeiro a agosto, os gastos somaram US$ 12,686 bilhões, com crescimento de 2,07% em relação aos oito meses do ano passado.

Com o dólar mais caro, os gastos de brasileiros em viagens ao exterior estão em desaceleração. Em agosto, essas despesas chegaram a US$ 1,382 bilhão, com redução de 20,8% em relação a agosto de 2017 (US$ 1,745 bilhão), relatou ontem (24), em Brasília, o Banco Central (BC). No resultado acumulado de janeiro a agosto, os gastos somaram US$ 12,686 bilhões, com crescimento de 2,07% em relação aos oito meses do ano passado.