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Economia 24/01/2017

em Economia
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
A projeção para a inflação aproxima-se do centro da meta, que é 4,5%.

Mercado prevê inflação de 4,7% e Selic em 9,5%

A projeção para a inflação aproxima-se do centro da meta, que é 4,5%.

O mercado financeiro projeta que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), terminará 2017 em 4,71%. Para a Selic, taxa básica de juros da economia, a previsão caiu de 9,75% para 9,5% ao ano

As estimativas foram divulgadas ontem (23) no boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições financeiras.
A projeção para a inflação aproxima-se do centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional, que é 4,5% com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. No caso da Selic, o mercado continua confiante de que a taxa básica de juros cairá para um dígito ainda este ano. No início do mês, as instituições financeiras previam Selic de 10,25% ao ano ao fim de 2017. Os bancos passaram a demonstrar mais otimismo após a primeira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
Em lugar da queda de 0,5 ponto percentual projetada pelo mercado, o Copom reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na semana passada, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse que esse seria o “novo ritmo” da taxa de juros. Ele ressalvou, no entanto, que as decisões do Copom dependeriam da inflação e crescimento. A projeção das instituições financeiras para o crescimento do PIB este ano permanece em 0,50% (ABr).

Baterias causaram incêndios do Galaxy Note 7

O recolhimento de mais de 2,5 milhões de aparelhos do mercado deu um prejuizo de US$ 5,3 milhões.

A Samsung Electronics divulgou nota na madrugada de ontem (23) informando que as explosões e incêndios registrados com o Galaxy Note 7 foram causados pelas baterias. “A nossa investigação, assim como as outras realizadas por três organizações industriais independentes, concluíram que as baterias são a origem dos incidentes no Note 7. Todavia, nós definimos aos produtores os requisitos que elas deveriam ter e assumimos a responsabilidade do insucesso”, emitiu a empresa em nota assinada pelo chefe da divisão de smartphones, Koh Dong-jin.
Ainda de acordo com a empresa, os problemas foram causados pelo “design e produção” das baterias. Os cerca de 700 especialistas, engenheiros e pesquisadores analisaram “réplicas do incidente” em mais de 200 mil equipamentos e 30 mil baterias. A Samsung garantiu que esses novos testes, além de descobrir as falhas, permitiram que esses erros “não ocorram mais no futuro”.
Ainda no comunicado, a empresa sul-coreana informou que os danos causados pelo recolhimento de mais de 2,5 milhões de aparelhos do mercado ficou em US$ 5,3 milhões e agora a marca tentar “recuperar a confiança” de seus clientes. Os aparelhos Galaxy Note 7 tiveram uma série de incidentes relatados durante todo o ano passado, com explosões de equipamentos e incêndios enquanto eles estavam ligados. Por precaução, as autoridades norte-americanas chegaram a proibir que esse equipamento fosse levado por passageiros em voos comerciais (ANSA).

Camex zera imposto de importação para vacinas

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar a alíquota do imposto de importação para três tipos de vacinas. As importações desoneradas foram as das vacinas contra a hepatite A, o papilomavírus humano (HPV) e a vacina tríplice contra difteria, tétano e coqueluche. A medida passa a valer em 10 de maio para a vacina contra a hepatite A e em 22 de fevereiro no caso das doses de imunização contra o HPV, difteria, tétano e coqueluche.
O benefício vale por um período de seis meses e está restrito a quantidades limitadas das vacinas. No caso da vacina contra a hepatite A, podem ser importadas sem o imposto 2,25 milhões de doses. Para a vacina contra o HPV a cota é 3 milhões de doses e para a vacina tríplice, de 2,5 milhões de doses.
A Camex também reduziu para 2%, por períodos de seis meses a um ano, a alíquota do imposto de importação sobre produtos utilizados na indústria. Entre eles, por exemplo, tintas pretas de impressão para estamparia digital têxtil e folhas e chapas de alumínio. As medidas estão em resolução publicada ontem (23) no Diário Oficial da União. A Camex atua na formulação, adoção implementação e coordenação de atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços (ABr).