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Economia 20/09/2016

em Economia
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
A queda do PIB teve uma leva melhora e passou de 3,18% para 3,16%.

Mercado financeiro diz que inflação deve fechar 2016 em 7,34%

A queda do PIB teve uma leva melhora e passou de 3,18% para 3,16%.

O mercado financeiro voltou a estimar queda da inflação em 2016

Analistas projetam que o IPCA, usado pelo governo para estabelecer as metas inflacionárias, feche o ano em 7,34% e não mais em 7,36%, como previsto anteriormente. Para 2017, a estimativa foi mantida em 5,12%. As projeções fazem parte de pesquisa Boletim Focus, divulgada às segundas-feiras pelo Banco Central (BC).
As estimativas estão acima do centro da meta de inflação, de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5% este ano e 6% em 2017. Um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 14,25% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. A expectativa das instituições financeiras para a Selic permanece em 13,75% ao ano, ao final de 2016, e segue em 11% ao ano, no fim de 2017.
A estimativa de instituições financeiras para a queda do PIB teve uma leva melhora e passou de 3,18% para 3,16%. Para 2017, a estimativa de crescimento passou de em 1,30% para 1,36%. A projeção para a cotação do dólar ao final de 2016 foi ajustada de R$ 3,25 para R$ 3,30. Para 2017, a estimativa segue em R$ 3,45 (ABr).

Caiu o índice sobre nível de atividade na economia

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) caiu 0,09% em julho, comparado a junho. Os dados foram divulgados hoje (19) pelo Banco Central. Na comparação entre julho deste ano e julho de 2015, houve queda de 5,20%, de acordo com os dados sem ajustes, já que são períodos iguais na comparação. Em 12 meses encerrados em julho, a retração ficou em 5,65% (com ajuste -5,61%) e no ano, em 5,29% (com ajuste -5,53%).
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o Banco Central a tomar decisões sobre a taxa básica de juros (Selic). O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Porém, o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o PIB, calculado pelo IBGE (ABr).