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Economia 19/09/2019

em Economia
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Petrobras temporario

BNDES prevê investimentos de R$ 1,1 trilhão em 2019-2022 em 19 setores

O BNDES divulgou uma estimativa de investimentos de R$ 1,1 trilhão em 19 setores no período 2019-2022.

Os segmentos de logística e saneamento devem mostrar melhor desempenho dos investimentos nas áreas mais carentes de desenvolvimento. Foto: Abifer/Reprodução

O valor representa uma melhora nas expectativas, com alta de 2,7% em relação aos investimentos previstos no levantamento anterior para o quadriênio de 2018 a 2021. Os dados constam do boletim “Perspectivas do Investimento”.

Os números consideram investimentos apoiados e não apoiados pelo BNDES relativos a 19 setores, sendo 11 da indústria e 8 da infraestrutura. Juntos, eles contribuem com cerca de 25% da formação bruta de capital fixo da economia. Os investimentos nos setores mapeados, de R$ 250,8 bilhões em 2018, devem aumentar para uma média anual de R$ 270,6 bilhões entre 2019 e 2022. Essa média anual, se confirmada, ainda estará bem abaixo do pico de investimentos apurado nos últimos sete anos. Esse pico ocorreu em 2013, com um total de R$ 428,4 bilhões nos mesmos setores.

No conjunto dos segmentos analisados, o boletim revela um crescimento real médio de 3,9% ao ano no período, puxado por uma aaceleração do crescimento no fim do quadriênio. O resultado positivo é puxado pelos investimentos na indústria, com destaque para o segmento de petróleo e gás, impulsionado pela recuperação do preço do petróleo e pelos leilões de concessão ou de partilha de blocos exploratórios ocorridos em 2017 e no início de 2018.

“Os segmentos de logística e saneamento devem mostrar melhor desempenho dos investimentos nas áreas mais carentes de desenvolvimento, sobretudo a partir de 2020”, diz o boletim. A análise do banco apresenta ainda uma redução no quadro de alto endividamento e restrição de caixa das empresas no segmento de mineração. Outro destaque foi a siderurgia, com a melhora das margens de lucro do setor (AI/Abifer).

ANP se diz atenta quanto a ‘abusos’ em preços de combustíveis

Turismo temporario

A ANP busca anular a prática de preços abusivos. Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Agência Brasil

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou, por meio de nota, que está “atenta” para possíveis cobranças abusivas por combustíveis no Brasil. A cotação internacional do petróleo sofreu uma alta depois de ataques a uma refinaria na Arábia Saudita, na semana passada.

Segundo a nota da ANP, os preços no Brasil são “livres, por lei, em todas as etapas da cadeia: produção, distribuição e revenda. Diante de denúncias de preços abusivos, a ANP faz ações de campo para confirmar essas suspeitas. Quando constata a prática de preços abusivos, a agência atua em conjunto com os Procons para penalizar os infratores”.

Na última segunda-feira (16), a Petrobras divulgou nota informando que também está monitorando a cotação internacional do petróleo, mas que, até aquele momento, não havia previsão de reajustar o preço dos combustíveis.

IGP-M acumula taxa de inflação de 3,08% em 12 meses

Agencia Brasil

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou deflação (queda de preços) de 0,28% na segunda prévia de setembro. A taxa é maior que a da segunda prévia de agosto, quando o IGP-M teve uma deflação mais intensa, 0,68%. Os dados foram divulgados ontem (18) pela Fundação Getúlio Vargas

Com o resultado, o IGP-M acumula inflação de 3,80% no ano e de 3,08% em 12 meses. Alta da taxa da prévia de agosto para setembro foi provocada pelo aumento de dois subíndices. A taxa de inflação do Índice Nacional do Custo da Construção subiu de 0,15% na segunda prévia de agosto para 0,67% na segunda prévia de setembro.

Já a deflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, teve uma deflação mais moderada no período. Se na prévia de agosto registrou queda de preços de 1,11%, em setembro a deflação ficou mais moderada (-0,52%). Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve queda na taxa, ao passar de uma inflação de 0,21% em agosto para uma deflação de 0,05% em setembro.

Busca por crédito cresceu quase 12% em agosto

De acordo com o Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito, da Serasa Experian, a procura por crédito entre agosto de 2018 e de 2019 aumentou 11,8%. A alta foi impulsionada pelas pessoas da região Sudeste, que teve um acréscimo de 13,7% em agosto último, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A região Norte está na sequência, com uma variação de 13,6% no mesmo período, seguida pelo Sul (11,3%), Nordeste (10,6%) e Centro-Oeste (5,2%).

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o resultado de agosto reflete uma busca por crédito significativa, motivada pela retomada de queda das taxas de juros, pelo recuo da inflação e pelo melhor nível de confiança dos consumidores. Porém, este aumento ainda não significa uma melhora da economia, uma vez que os juros para os consumidores ainda são altos.

“A política monetária tem o seu desempenho enfraquecido por conta dos custos que as instituições têm com a inadimplência, ainda que a Selic esteja caindo”, avalia Rabi. Os consumidores que mais demandaram crédito foram aqueles que possuem renda mensal entre R$ 500 e mil Reais, apresentando um avanço de 14,0% na variação anual (Serasa Experian).

Deve faltar pernil para as festas de fim de ano

Ao anunciar a bolsa de suínos, o presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), informou por meio de nota que há uma tendência a escassez de pernil no mercado varejista para os próximos meses. “Nota-se no mercado varejista, uma falta de pernil nos pontos de venda, sinalizando a médio prazo, tendência de escassez do produto para os festejos de final de ano” diz a nota.

Para curto prazo deve haver novos realinhamento de preços tanto no suíno vivo quanto no abatido. A bolsa de suínos de São Paulo definiu novas referências para o mercado paulista. Os valores ficaram entre R$ 92,00 a R$ 94,00 a arroba, respectivamente R$ 4,91 a R$ 5,01 o quilo vivo nas condições da bolsa (Redação SI).