Facebook anuncia criação da Libra, sua própria criptomoedaA empresa norte-americana Facebook anunciou oficialmente ontem (18) a criação de sua própria criptomoeda, a Libra, que servirá para transações e será integrada em suas plataformas digitais, como WhatsApp e Messenger, além de um aplicativo independente. Segundo Zuckerberg, nova moeda global deve ser lançada em 2020. Foto: ANSA A ideia do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, é “simplificar o mais possível as transações financeiras para todas as pessoas do mundo, onde quer que vivam, tenham ou não uma conta bancária”. “Com o Libra nós aspiramos tornar mais fácil para todos enviar e receber dinheiro, assim como usar nossos aplicativos para compartilhar instantaneamente mensagens e fotos”, escreveu em uma publicação na rede social. O novo projeto, que deve ficar disponível a partir de 2020, promete um sistema seguro de pagamento com base no blockchain, tecnologia que registra todas as operações virtuais mundo afora. “Dinheiro móvel aumenta a segurança e isso é, particularmente, importante para as pessoas que não têm acesso a bancos tradicionais. Há cerca de um bilhão de pessoas que não têm conta bancária, mas têm um telefone celular”, acrescentou Zuckerberg. A gigante tecnológica ainda apresentou a participação de cerca de 30 empresas, como Visa, Mastercard, PayPal, Uber, Spotify e a operadora de telefonia Vodafone. De acordo com o Facebook, estes parceiros vão contribuir para a criação de um sistema “seguro, escalável e de credibilidade confiável”. “Com o tempo, esperamos oferecer mais serviços a pessoas e negócios, como pagar contas com um botão, comprar café escaneando um código ou usando o transporte público local sem ter que carregar dinheiro ou cartão”, explicou Zuckerberg. A empresa ressaltou que promete adotar medidas para proteger a privacidade de todos os usuários da sua carteira digital (ANSA). | |
Justiça aceita pedido de recuperação judicial da OdebrechtO grupo Odebrecht, que chegou a ter mais de 180 mil empregados há cinco anos, hoje conta com 48 mil. Foto: Rovena Rosa/ABr Agência Brasil A Justiça de São Paulo aceitou o pedido de recuperação judicial do Grupo Odebrecht. A holding controladora e mais 19 empresas do grupo deverão apresentar um plano de recuperação em até 60 dias. Serão renegociadas dívidas em um total de R$ 51 bilhões, excluindo dívidas entre as próprias empresas do grupo e que não podem ser negociadas dessa forma, como créditos trabalhistas. O montante total de dívidas chega a R$ 83,6 bilhões. A administração judicial será feita pela Alvarez & Marsal. O juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências, determinou prazo de 15 dias para que sejam apresentadas divergências sobre as dívidas colocadas no processo. O magistrado também suspendeu todas as execuções judiciais contra as empresas como forma de proteger as operações das companhias. Foram protegidas as participações societárias em empresas fora do acordo, como a Braskem e da Ocyan, que atuam nos ramos petroquímico e de perfuração de petróleo. O grupo Odebrecht, que chegou a ter mais de 180 mil empregados há cinco anos, hoje conta com 48 mil. | USP é classificada como a 51ª melhor do mundoDe acordo com o Performance Ranking of Scientific Papers for World Universities 2019, elaborado pela Universidade Nacional de Taiwan (NTU), a USP é a 51ª melhor universidade do mundo. Empatada com a Universidade de Manchester (EUA), a USP subiu uma posição em relação ao ano passado e continua sendo a universidade latino-americana mais bem classificada. Outras seis instituições brasileiras foram classificadas entre as 500 melhores no ranking geral: a Unicamp, classificada em 301º lugar; a Unesp, em 327º; a UFRJ, em 350º; a UFRGS, em 407º; a UFMG) em 418º; e a Unifesp, em 498º. A primeira colocada foi a Universidade de Harvard, seguida pela Universidade de Stanford e pela Universidade Johns Hopkins, empatadas no segundo lugar (Jornal da USP). Inflação do aluguel é de 6,46% em 12 mesesAgência Brasil O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou 0,75% na segunda prévia de junho. A taxa é superior ao apurado na segunda prévia de maio (0,58%), de acordo com dados divulgados ontem (18), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com a prévia de junho, o IGP-M acumula inflação de 4,33% no ano e de 6,46% em 12 meses. A alta da taxa de maio para junho foi puxada pelos preços no atacado, já que o Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede esse segmento, registrou inflação de 1,15% na segunda prévia de junho, acima do 0,72% de maio. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve deflação (queda de preços) de 0,05% em junho. Em maio, havia registrado alta de 0,4%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção ficou estável em junho, depois de uma inflação de 0,06% em maio. |