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Economia 19/02/2019

em Economia
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
Mercado temporario

Mercado reduz projeção de crescimento da economia em 2019

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia, este ano, foi levemente reduzida. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi ajustada de 2,50% para 2,48%.

Mercado temporario

A previsão para o IPCA permaneceu em 3,87%, este ano. Foto: Tudonews/Reprodução

Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB subiu de 2,50% para 2,58%. Em 2021 e 2022, a expectativa segue em 2,50% de crescimento do PIB. As projeções são do boletim Focus, publicação semanal do BC, com estimativas de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceu em 3,87%, este ano. Para 2020, a previsão para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração na estimativa: 3,75%. A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta (4%).

A manutenção da Selic, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020 (ABr).

Recuou em 2018 a demanda das empresas por crédito

Recuou temporario

Em 2018, a busca empresarial por crédito caiu 3,6% nas micro e pequenas empresas. Foto: ThinkstockPhotos/DC

A demanda das empresas por crédito recuou 3,5% em 2018 na comparação com o ano imediatamente anterior, conforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Foi o quarto ano consecutivo de retração da busca das empresas por crédito.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a busca empresarial por crédito foi afetada negativamente em 2018 pelas incertezas associadas à paralisação dos caminhoneiros, à interrupção do processo de aprovação de reformas estruturais no Congresso e às eleições presidenciais. Tudo isto acabou diminuindo a confiança empresarial durante vários meses de 2018, impactando a busca por crédito relacionada tanto a capital de giro quanto a investimentos.

Em 2018, a busca empresarial por crédito caiu 3,6% nas micro e pequenas empresas. Nas médias empresas houve retração de 0,7% e, por outro lado, nas grandes empresas, houve avanço de 4,2%. No ano de 2018, as empresas de serviços retraíram suas demandas por crédito em 1,6%. Nas empresas industriais houve recuo de 4,5%, e nas empresas comerciais a queda na demanda por crédito no ano passado foi de 5,3% (Serasa Experian).

Recuou em 2018 a demanda das empresas por crédito

A demanda das empresas por crédito recuou 3,5% em 2018 na comparação com o ano imediatamente anterior, conforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Foi o quarto ano consecutivo de retração da busca das empresas por crédito.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a busca empresarial por crédito foi afetada negativamente em 2018 pelas incertezas associadas à paralisação dos caminhoneiros, à interrupção do processo de aprovação de reformas estruturais no Congresso e às eleições presidenciais. Tudo isto acabou diminuindo a confiança empresarial durante vários meses de 2018, impactando a busca por crédito relacionada tanto a capital de giro quanto a investimentos.

Em 2018, a busca empresarial por crédito caiu 3,6% nas micro e pequenas empresas. Nas médias empresas houve retração de 0,7% e, por outro lado, nas grandes empresas, houve avanço de 4,2%. No ano de 2018, as empresas de serviços retraíram suas demandas por crédito em 1,6%. Nas empresas industriais houve recuo de 4,5%, e nas empresas comerciais a queda na demanda por crédito no ano passado foi de 5,3% (Serasa Experian).

Rais: aberto o prazo para envio das declarações

Começou ontem (18) o período para entrega da declaração da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2018. O preenchimento e envio desse documento é obrigatório para todos os estabelecimentos dos setores público e privado, inclusive para aqueles que não registraram vínculos empregatícios no exercício. O prazo final é 5 de abril.

A Rais é a fonte de informação mais completa sobre empregadores e trabalhadores formais no Brasil. Nela constam dados como o número de empresas, em que municípios estão localizadas, o ramo de atividade e a quantidade de empregados. Ela também informa quem são os trabalhadores brasileiros, em que ocupações estão, quanto ganham e qual o tipo de vínculo que possuem com as empresas.

Segundo o coordenador de Identificação Profissional da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, Mário Magalhães, a declaração da Rais é de extrema importância para trabalhadores, empregadores e para o governo. “O trabalhador que não estiver cadastrado na Rais não terá como sacar o Abono Salarial e o Seguro-Desemprego, e poderá ser prejudicado na contagem de tempo para a aposentadoria e outros direitos trabalhistas”, salienta o coordenador (Ministério da Economia).