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Economia 16 a 18/12/2017

em Economia
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
O setor foi o principal responsável pela alta de 13,3% das exportações brasileiras no período.

Exportações da agropecuária brasileira crescem 115% em novembro

O setor foi o principal responsável pela alta de 13,3% das exportações brasileiras no período.

O volume de exportações de produtos agropecuários brasileiros cresceu 115,2% em novembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado

O setor foi o principal responsável pela alta de 13,3% das exportações brasileiras no período, segundo dados do Indicador de Comércio Exterior, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A indústria da transformação teve crescimento de 5,4%, enquanto a alta da indústria extrativa foi de apenas 0,2%.
Entre as categorias de uso dos produtos exportados, a maior alta foi nos bens de consumo duráveis (27,8%). Em seguida, aparecem os bens intermediários, isto é, os insumos do setor produtivo (15,7%). As exportações dos bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos, caíram 10,7%. O preço dos produtos exportados pelo país caiu 2,6% em novembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. O principal responsável por esse movimento foi o recuo de 11% no preço da soja. O preço dos produtos agropecuários caiu 7,6%.
As importações brasileiras cresceram 20,2% em novembro, mais do que as exportações. A indústria extrativa teve alta de 37% nas importações, enquanto a indústria da transformação cresceu 17,9%. Entre as categorias de uso, a maior alta nas importações foi observada entre os bens de capital (57,8%). Os bens de consumo semiduráveis tiveram avanço de 28,2% (ABr).

Consumidores devem comprar presente de Natal para si mesmos

Os presentes mais comprados para si mesmo devem ser roupas (54%) e calçados (34%), perfumes e cosméticos (25%) e celular/smartphones (17%).

As compras de Natal podem ir muito além dos presentes para familiares e amigos – é uma data comemorativa em que muitos também aproveitam para comprar um presente para si mesmo. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 47% dos consumidores brasileiros irão se auto presentear esse ano, principalmente as mulheres (53%). Em relação ao Natal de 2016, metade dos entrevistados (50%) afirma ter comprado presentes para si mesmos.
A prática é justificada por esses entrevistados principalmente pela oportunidade de se presentear comprando coisas que precisam (46%, com aumento de 6,9 pontos percentuais em relação a 2016) e pelo sentimento de merecimento (39%). Entre aqueles que não pretendem comprar presentes para si mesmos (25%), os principais motivos são: não gostar ou falta de costume (30%), não ter dinheiro (15% – com aumento de 5,7 p.p. em relação a 2016) e ter outras prioridades de compra (15%).
Na média, a intenção de compras é de dois presentes para si mesmo, com um ticket médio cada de R$ 155,84. No total, os consumidores que irão se presentear e já definiram um valor, gastarão em torno de R$ 332 consigo mesmos – outros 46% ainda não sabem quanto irão gastar. Os presentes mais comprados para si mesmo devem ser roupas (54%) e calçados (34%), perfumes e cosméticos (25%) e celular/smartphones (17%) – (SPC/CNDL).

Ritmo lento da economia ainda impacta o atacado

O faturamento do setor atacadista distribuidor segue influenciado pelo ritmo lento da retomada econômica. A pesquisa mensal da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados), mostra, em termos nominais, estabilidade em outubro na comparação com setembro, com alta de 0,08%. Em relação ao mesmo mês de 2016, no entanto, o faturamento caiu -5,47%. De janeiro a outubro, ante ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 2,77%.
“O ano de 2017 começou mal para o setor produtivo. E ficou ainda pior por conta dos episódios políticos. Mas, apesar do prognóstico ruim, o governo se restabeleceu e conseguiu colocar o país de novo na rota do crescimento. Estamos ainda no início da retomada, que vai se tornar consistente se continuarmos com a inflação e os juros baixos e com o emprego crescendo. E para consolidar esse cenário favorável, as reformas estruturantes, com a da Previdência, precisam avançar”, afirma Emerson Destro, presidente da Abad, que acredita ser possível fechar o ano perto da estabilidade em termos nominais.
Para 2018, embora seja um ano eleitoral, as expectativas são boas, pois há um claro descolamento entre política e economia. “A confiança está se restabelecendo e é uma condição essencial para a retomada do consumo das famílias e dos investimentos dos empresários. Para isso, é fundamental o aumento das vagas de emprego e ganhos reais de renda”, diz Destro (ABAD).

Intenção de Investimentos avança

O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria da FGV avançou 10,9 pontos no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior, atingindo 116,0 pontos, o maior nível desde o primeiro trimestre de 2014 (116,6). O indicador mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando para antecipar tendências econômicas.
“Com a alta no quarto trimestre, o Indicador retoma a trajetória de alta que havia sido interrompida no trimestre anterior. Apesar do bom resultado, o número elevado de empresas prevendo estabilização dos investimentos nos próximos meses sinaliza que parte do setor continua em compasso de espera, e que uma aceleração mais expressiva dos investimentos dependerá da redução da incerteza econômica e política”, afirma Aloisio Campelo Jr, da FGV/Ibre.