Setor de Serviços fechou 2016 com queda de 5%O setor de serviços fechou 2016 com queda acumulada de 5% em relação a 2015 – a maior da série histórica, iniciada em 2012 Esta é a segunda queda consecutiva, tendo em vista que em 2015 o setor já havia fechado com retração de 3,6%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços e foram divulgados ontem (15) pelo IBGE. Eles mostram que, em dezembro do ano passado, no entanto, o setor fechou com crescimento de 0,6% em relação a novembro (série livre de influências sazonais). O crescimento de dezembro de 2016 foi o segundo consecutivo, tendo em vista que em novembro, ainda na série dessazonalizada, o setor havia registrado pequeno crescimento: 0,2%. Em relação a dezembro de 2015, o setor registrou queda de 5,7%, a maior para o mês de dezembro nessa comparação desde o início da série em 2012. A queda no setor de serviços em 2016 teve forte influência da área de transportes, serviços auxiliares e correio, que chegou a retrair no ano passado (-7,6%), com destaque para o transporte terrestre, com -10,4%. A retração do transporte está ligada ao comportamento negativo da economia brasileira, principalmente no que diz respeito à indústria, que mais demanda o serviço, tanto para o consumo de matérias-primas quanto para a distribuição da produção, afirmam os economistas do IBGE. “Nesse aspecto, é importante ressaltar a forte dependência do transporte de cargas (rodoviário, ferroviário e dutoviário) em relação ao setor industrial”. Por isso, o IBGE avalia que “a recuperação dessa atividade vai depender da recuperação do setor industrial”(ABr). |
Ano começou com exportações para os países árabes em altaAs exportações do Brasil para os países árabes iniciaram 2017 com crescimento, segundo dados do Mdic compilados pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira. A receita com vendas de produtos brasileiros ao mercado árabe somou US$ 936,4 milhões em janeiro, um crescimento de 13,5% em relação ao mesmo mês de 2016. Os principais compradores de produtos brasileiros no mundo árabe aumentaram as suas importações em janeiro: Arábia Saudita, Emirados, Argélia, Omã e Marrocos. Além disso, os produtos que tradicionalmente são os mais vendidos pelo Brasil para Oriente Médio e Norte da África tiveram crescimento de exportação em valores: açúcar, carnes e minérios. “Houve efeito do aumento de preço do açúcar, carnes e minérios”, analisa o diretor-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby. Os três produtos têm cotações no mercado internacional, que tiveram alterações de um ano para cá, aumentando o seu preço, o que ajudou a aumentar a receita gerada no exterior. No caso do açúcar, enquanto o faturamento com as exportações avançou 121%, o volume embarcado cresceu 43%. As vendas de carnes (bovina e de frango), segundo item mais vendido pelo Brasil aos árabes, subiram 10% em valores, mas caíram 3,5% em quantidade. Entre os cinco países árabes que mais compraram do Brasil em janeiro, a Arábia Saudita adquiriu mais carnes e os Emirados mais açúcar e minério. A Argélia quase triplicou suas compras de açúcar e Marrocos aumentou em seis vezes as suas importações da commodity. As importações de produtos do mundo árabe para o Brasil também avançaram no primeiro mês deste ano, em 138%. Os gastos passaram de US$ 276,7 milhões em janeiro de 2016 para US$ 658,7 milhões em janeiro deste ano. Os maiores fornecedores árabes do Brasil foram, por ordem, Argélia, Arábia Saudita, Marrocos, Kuwait e Catar. Quase que a totalidade da pauta foi composta por petróleo e derivados e por fertilizantes (CCAB). | Aluguel residencial subiu 0,9% em janeiroOs valores médios de locação residencial na capital paulista subiram 0,9% em janeiro, comparado ao mês anterior. No acumulado de 12 meses, o aumento dos aluguéis atingiu 0,7%, contra uma inflação de 6,6% do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) verificado no mesmo período pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Há 19 meses consecutivos, desde junho de 2015, o mercado vinha registrando variações negativas nos valores de aluguel, considerando períodos acumulados em 12 meses”, analisa Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. “Essa leve alta em janeiro, aproximando mais um pouco a variação do valor médio de locação ao IGP-M, finalmente, manifesta uma tênue reação e uma tendência de equilíbrio para os próximos meses”, complementa. Os aluguéis subiram mais para residências de 3 dormitórios, com alta de 2,5%. Os imóveis de 2 quartos também tiveram aumento (1,1%), enquanto os de 1 dormitório apresentaram queda (-0,30%). O fiador foi o tipo de garantia mais frequente entre os inquilinos, respondendo por 46% dos contratos de locação realizados. O depósito caução foi a segunda modalidade mais usada, com 36,5% de participação. Já o seguro-fiança respondeu por 17,5% das garantias utilizadas nos contratos (Secovi). |