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Economia 14 a 17/04/2017

em Economia
quinta-feira, 13 de abril de 2017
As organizações, no entanto, defendem que os juros ainda são altos e há margem para maiores recuos.

Empresários consideram positiva queda da Selic e defendem mais reduções

As organizações, no entanto, defendem que os juros ainda são altos e há margem para maiores recuos.

Empresários consideraram positiva a quinta redução consecutiva da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa em 1 ponto percentual, de 12,25% ao ano para 11,25% ao ano

As organizações, no entanto, defendem que os juros ainda são altos e há margem para maiores recuos.
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a taxa de 11,25% ao ano ainda é alta diante da queda da inflação e da recessão persistente. A entidade avalia que o corte deveria ser mais ousado, tendo em vista que a estimativa é que a inflação fique abaixo do centro da meta (4,5%). A CNI avalia que o processo de queda dos juros depende dos avanços no ajuste fiscal e de uma “robusta” reforma da Previdência.
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, avaliou positivamente o corte pelo BC, mas avalia que há espaço para mais recuos da Selic. Ele apontou ainda que embora a taxa esteja caindo, os juros para o tomador final está aumentando. “O Brasil não pode mais esperar, precisamos retomar o crescimento econômico e gerar empregos. Para isso, a redução dos spreads bancários e o destravamento do crédito são fundamentais”, disse em nota.
A análise da FecomercioSP é que a medida foi acertada e permite retomar o caminho para o crescimento econômico. A entidade acredita, no entanto, o movimento de corte de juros “poderia ter começado um pouco antes”, seguindo a lógica de inflação em queda e nível de atividade baixo, com alta de desemprego. “Essa estratégia, além de baratear mais rapidamente o custo da dívida do governo, auxilia o país a enfrentar os efeitos de uma situação recessiva sem precedentes”, apontou.
O superintendente institucional da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, também avaliou a decisão como acertada. “Com a queda de preços já dentro da meta para o ano, é preciso reduzir rapidamente a diferença entre a Selic e a inflação. Mais do que isso, a decisão do BC é uma ação concreta para alavancar a retomada da economia e, principalmente, conter o desemprego” (ABr).

Setor de serviços cresceu 0,7% em fevereiro

Serviços prestados às famílias se destacaram em fevereiro.

O setor de serviços apresentou em todo o país, em fevereiro, crescimento de 0,7%. A alta é em comparação a janeiro, quando houve elevação de 0,2%. Em dezembro, o avanço foi de 0,6%. Os dados foram divulgados na quinta-feira (13), no Rio de Janeiro, pelo IBGE. No entanto, na série sem ajuste sazonal, em relação a fevereiro de 2016, o setor teve recuo de 5,1%, após quedas em janeiro (3,5%) e dezembro (5,7%).
Com esses resultados, a taxa acumulada no ano apresenta redução de 4,3% e, nos últimos 12 meses, de 5%. O segmento de serviços prestados às famílias se destacou em fevereiro (0,6%) na comparação com janeiro. Os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio tiveram crescimento de 0,5% e serviços profissionais, administrativos e complementares de 0,2%.
As quedas ficaram com os segmentos de serviços de informação e comunicação (1,5%) e outros serviços (0,5%). O agregado especial das atividades turísticas anotou crescimento de 0,2% na comparação com janeiro. Os maiores taxas de crescimento foram observadas em Rondônia (9,1%), Mato Grosso (8,5%) e Acre (2,5%). Já as maiores quedas ocorreram no Ceará (9,8%), Espírito Santo (5,3%) e Pernambuco (5,2%) (ABr).

Papa lavou pés de detentos e disse que líder da igreja é Jesus

O papa Francisco lavou os pés de 12 detentos na quinta-feira (13), como parte das tradicionais celebrações e rituais de Páscoa. O local escolhido para a missa “In Coena Domini” foi o Centro de Detenção de Paliano, na província de Frosinone. O Pontífice lavou os pés de 12 presidiários, entre eles três mulheres, um muçulmano que será batizado no catolicismo em junho, um argelino e um albanês. Os outros seis são italianos e dois deles foram condenados à prisão perpétua.
A missa de lava-pés deu início ao chamado “tríduo pascal”, que continuou na sexta (14) com a Via Sacra no Coliseu, em Roma, e com uma vigília na noite de sábado (15). O Centro de Detenção de Paliano é o único instituto na Itália reservado a colaboradores da Justiça e delatores. Atualmente, a prisão mantém 70 pessoas, sendo quatro mulheres. O ritual da missa de lava-pés ocorreu de maneira extremamente privada e somente uma parte da homilia foi transmitida pela Rádio Vaticana.
“Não digo hoje para vocês lavarem os pés uns dos outros, seria uma brincadeira, mas a simbologia disso, a figura que representa, a mensagem de ajudar o outro, colocar-se a serviço de alguém, isso é amor”, comentou Francisco. O Papa também contou que “hoje, pelo caminho ao centro de detenção, as pessoas me cumprimentavam: ‘aí vem o Papa, o chefe da Igreja’. Mas o chefe da Igreja é Jesus”, corrigiu (ANSA/COM ANSA).

1 em cada 5 italianos bebe diariamente

Um estudo divulgado pelo Instituto Italiano de Estatísticas (Istat) mostrou que um em cada cinco italianos consomem bebidas diariamente, o que equivale a 21,4% da população acima dos 11 anos. De acordo com o Relatório sobre o Consumo de Álcool na Itália, o número confirma a tendência de queda na população que tem o hábito de beber algum tipo de bebida alcoólica: em 2006, eles representavam 29,5% da população.
No entanto, o estudo mostrou que o consumo “ocasional” de álcool continua aumentando entre os italianos onde 43,3% disseram beber – contra 38,8% em 2006 – e também teve alta naqueles que disseram consumir a bebida – seja vinho, cerveja ou destilados – fora das refeições: eram 26,1% há 14 anos e agora são 29,2%.
Já entre os adolescentes, o Istat mostrou dados positivos. Houve queda tanto no consumo diário como no ocasional. A pesquisa ainda apresentou que 51,7% dos italianos com mais de 11 anos consumiram vinho em 2016 enquanto 47,8% consumiram cervejas e 43,2% tomaram drinks alcoólicos, amaros ou licores (ANSA/COM ANSA).