Número de novas empresas criadas no ano ultrapassa 1,5 milhãoEntre janeiro e setembro, foram criadas no Brasil 1.542.967 novas empresas, o maior número para o período desde 2010, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas Trata-se de uma quantidade 1,3% superior ao anotado nos nove primeiros meses de 2015, quando ocorreram 1.522.988 nascimentos. Em setembro/2016 o indicador apontou a criação de 162.979 novas empresas, número 6,0% menor do que o apurado em setembro/2015, quando ocorreram 173.405 nascimentos. De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recorde de novas empresas criadas no país de janeiro a setembro de 2016 foi determinado pelo chamado empreendedorismo de necessidade: dada a destruição de vagas no mercado formal de trabalho, pessoas que perderam seus empregos estão abrindo novas empresas visando a geração de alguma renda, dadas as dificuldades econômicas atuais. O número de novos Microempreendedores Individuais (MEIs) nascidos nos nove primeiros meses deste ano foi de 1.220.529 contra 1.159.388 no mesmo período de 2015, alta de 5,3%. As Sociedades Limitadas registraram criação de 133.340 unidades, representando queda de 12,9% em relação ao intervalo anterior, quando 153.042 empresas surgiram. A criação de Empresas Individuais caiu 22,1%, a maior queda entre as naturezas jurídicas, com um total de 101.498 novos negócios entre janeiro e setembro de 2016; de janeiro a setembro do ano passado, o número havia sido de 130.289. A crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em sete anos, passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (45,9%, em 2010) para 79,1% no último levantamento. Para ajudar os consumidores brasileiros que sonham em impulsionar seu próprio negócio, o projeto ‘Crescer e Vencer – Saúde Financeira para Microempreendedores’, criado pelo SerasaConsumidor, tem inscrições abertas até o próximo dia 21. O programa irá selecionar 75 micros da região Metropolitana de São Paulo para receber capacitação gratuita (Serasa). |
Juros ficam estáveis, mas cartões cobram 459,53% ao anoQuase não houve alteração nas taxas de juros para a pessoa física entre outubro e novembro, segundo pesquisa feita em seis modalidades pela Anefac. Na média, a taxa ficou estável em 8,2% ao mês e 157,47% ao ano, a menor desde agosto último. No entanto, um dos principais meios de consumo, o cartão crédito continua nas alturas com uma taxa de 459,53% ao ano com alta de 0,26% acima da registrada em outubro último. Na rolagem da dívida, a taxa ao mês atingiu 15,43%. A segunda modalidade mais onerosa ao consumidor continua sendo o cheque especial com taxa mensal de 12,56% e 313,63% ao ano, tendo sido corrigida em 0,40%. A maior elevação do período foi constata no empréstimo pessoal junto a financeiras que estavam cobrando 8,35% ao mês e 161,79% ao ano, um aumento de 0,95%. E o que levou a estabilidade da taxa média foi o recuo no empréstimo pessoal bancário de 1,28% . Neste tipo de financiamento, a taxa ao mês passou de 4,68% para 4,62%, atingindo 71,94% ao ano. No período, também ficou estável o juro sobre o Crédito Direito ao Consumidor (CDC) oferecido pelos bancos para a compra de automóveis. A taxa foi mantida como a mais baixa, de 2,32% ao mês e 31,68% ao ano. Já no comércio, o custo do crédito alcançou 5,90% ao mês e 98,95% ao ano, ou 0,68% mais do que em outubro. O diretor executivo de estudos e pesquisas da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, prevê apenas para o começo do próximo ano uma diminuição nas taxas como efeito do corte de 0,25 ponto percentual na Selic. “Com certeza essa queda será repassada para as taxas de juros das operações de crédito e será observada na próxima pesquisa de juros, a ser divulgada em janeiro de 2017”, disse. Ele afirmou que o fato de o Banco Central ter efetuado essa baixa no último dia do mês ainda não houve tempo hábil para um impacto no mercado (ABr). | Assinado acordo para facilitar comércio com o UruguaiAcordo de reconhecimento mútuo dos programas de certificação de Operador Econômico Autorizado, entre Brasil e Uruguai, que facilita o comércio entre os países, foi assinado ontem (13). No acordo, são reconhecidos como de baixo risco os operadores certificados em ambos os países. Segundo o secretário da Receita, Jorge Rachid, o país tem, atualmente, 72 operadores econômicos autorizados, o que totaliza 12,6% do volume de declarações de importação e exportação do país. Isso representa 12% do valor em reais transacionados no Brasil. A meta do órgão, no entanto, é chegar a 50% de declarações até 2019. “Desde o lançamento, o programa desperta interesse crescente na procura de empresas para obtere a certificação [de OEA]. Foram 269 pedidos até o final deste ano”. De acordo com Rachid, o acordo assinado facilita o comércio com o Uruguai, que chega ao volume de 2,5 bilhões em exportações e 1,8 bilhão em importações. O produto mais exportado é o óleo bruto de petróleo e a importação mais importante é a de leite e creme de leite concentrado (ABr). |