60 milhões de brasileiros devem ter gastos relacionados à Copa do MundoFaltando três dias para a estreia da seleção brasileira nos gramados da Rússia, a Copa do Mundo começa a despertar o interesse dos brasileiros Uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), projeta que aproximadamente 60 milhões de consumidores devem realizar gastos com produtos ou serviços relacionados à Copa do Mundo. O dado corresponde a 51% dos consumidores que acompanharão aos jogos do campeonato. Os que não devem consumir produtos ligados à Copa formam 25% dos torcedores entrevistados. Entre os que devem gastar para acompanhar as partidas, o consumo de alimentos na casa de amigos ou parentes (91%) e de bebidas na comemoração dos jogos (87%) serão os mais comuns. No caso das comidas, os tira-gostos (56%), itens para churrasco (49%), pipocas (37%) e salgados (31%) se posicionam entre os primeiros do ranking. Já para as bebidas, a preferência é por cerveja (74%), refrigerantes (72%) e água (69%). Outros tipos de engajamento que devem fazer o torcedor brasileiro desembolsar durante a Copa são idas a bares e restaurantes para assistir as transmissões dos jogos (62%), compras de camisetas, uniformes e itens da seleção (61%), decoração verde e amarela (54%) e compra de acessórios, como bonés, maquiagem, cornetas e vuvuzelas (48%). Há ainda 46% de consumidores que vão participar de bolões, 38% que irão adquirir serviços de dados de internet para smartphone e 21% que compraram ou planejam adquirir uma TV nova para assistir as partidas. “Para o comércio, representa um ótimo momento para incrementar as vendas de artigos de vestuário, eletroeletrônicos, alimentos, bebidas, decoração, entre outros itens, sobretudo em um momento de tímida recuperação econômica como o atual. Mesmo quem não acompanha futebol acaba se contagiando com a atmosfera proporcionada pela Copa, que é mais do que um evento esportivo. É um grande acontecimento geopolítico, cultural e também econômico”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior (SPC/CNDL). |
Volume de vendas do comércio varejista cresceu 1% de março para abrilO volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 1% na passagem de março para abril. Em março, o varejo teve alta de 1,1%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE. De acordo com os dados divulgados ontem (13), o varejo cresceu 0,6% na comparação com abril de 2017 e acumulou altas de 0,7% no trimestre, de 3,4% no acumulado do ano e de 3,7% no acumulado de 12 meses. Sete dos oito segmentos do comércio varejista tiveram crescimento no volume de março para abril, com destaque para equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (4,8%) e combustíveis e lubrificantes (3,4%). O único setor que não apresentou alta de março para abril foi outros artigos de uso pessoal e doméstico, que manteve-se estável. O varejo ampliado, que inclui também as atividades de materiais de construção e comércio de veículos e peças automotivas, cresceu 1,3% em abril em relação a março. Os materiais de construção apresentaram aumento de 1,7% no volume de vendas enquanto os veículos tiveram alta de 1,9%. O varejo ampliado também teve taxas de crescimento de 8,6% na comparação com abril de 2017, 1,1% no trimestre, 7,4% no acumulado do ano e 7% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do comércio varejista cresceu 1,1% na comparação com março, 1,2% na comparação com abril de 2017, 0,7% no trimestre, 3,7% no acumulado do ano e 3% no acumulado de 12 meses. Já a receita nominal do varejo ampliado teve altas de 0,8% na comparação com março, 8,5% na comparação com abril, 0,9% no trimestre, 7,5% no acumulado do ano e 6% no acumulado de 12 meses (ABr). | Recuperação de crédito cresceu 3,2% em maioO indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da base da Boa Vista SCPC – apontou crescimento em maio de 3,2% na comparação mensal com ajuste sazonal. Já na análise acumulada em 12 meses, houve queda de 2,6% (junho de 2017 até maio de 2018 frente aos 12 meses antecedentes). Na comparação com o mesmo mês de 2017 a queda foi de 6,9%. Em termos regionais, na comparação acumulada em 12 meses, observou-se alta na região Sul (1,1%). Em sentido oposto, a região Nordeste foi o destaque negativo (-7,3%), seguido do Norte (-4,5) e Centro-Oeste (-4,5%). O movimento negativo em 12 meses resulta ainda das dificuldades enfrentadas pelos consumidores, com lenta retomada da atividade e mercado de trabalho ainda fragilizado. Espera-se que com a diminuição da desocupação e melhora na renda, as famílias encontrem situação financeira mais favorável, que permitirá uma evolução mais consistente na recuperação de crédito (SCPC). Cesta básica tem maior variação desde janeiro de 2016Pesquisa da Fundação Procon-SP constatou que, em maio, o valor da cesta básica paulistana teve alta de 4,50%, a maior variação mensal desde a implantação da cesta básica ampliada, em janeiro de 2016. O levantamento, feito em convênio com o Dieese, revela que o preço médio que, em 30/4 era de R$ 652,85 passou para R$ 682,25 em 30/5. Por grupo, foram constatadas as seguintes variações: alimentação, 5,17%; limpeza, 0,54%; e higiene pessoal, 0,73%. A variação no ano é de 4,71%. Dos 39 produtos pesquisados na variação mensal, 27 aumentaram de preço e 12 diminuíram. Os produtos que mais subiram foram: Batata (kg) 144,74%; Cebola (kg) 31,50%; Desodorante spray (90/100 ml) 11,05%; Sabonete (unidade 90g) 7,96%; e Feijão carioquinha (kg) 5,04%. |