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Economia 14/02/2019

em Economia
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Volume temproiario

Volume do comércio varejista fecha 2018 com alta de 2,3%

O volume de vendas do comércio varejista no país fechou o ano de 2018 com alta de 2,3%. É a maior alta do setor desde 2013, quando havia sido registrado um crescimento de 4,3%.

Volume temproiario

Artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria tiveram crescimento de 5,9%. Foto: Marcos Ermínio

A pesquisa foi divulgada ontem (13) pelo IBGE. O resultado é superior aos 2,1% de crescimento registrados em 2017.

Das oito atividades pesquisadas, quatro tiveram crescimento no volume de vendas, no acumulado do ano: supermercados, alimentos, bebidas e fumo (3,8%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (5,9%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,1%). Os segmentos em queda foram combustíveis e lubrificantes (-5%), tecidos, vestuário e calçados (-1,6%), móveis e eletrodomésticos (-1,3%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-14,7%).

O varejo ampliado, que também analisa as vendas de veículos e de materiais de construção, fechou o ano com alta de 5% no volume de vendas, puxado por aumentos de 15,1% nos veículos e peças e de 3,5% nos materiais de construção. A receita nominal do segmento fechou o ano com alta de 7%. Na comparação de dezembro com novembro de 2018, o varejo ampliado teve quedas de 1,7% no volume de vendas e de 1,9% na receita nominal. Já na comparação com dezembro de 2018, houve altas de 1,8% no volume e de 4,5% na receita (ABr).

Mudança na Lei Rouanet será submetida a Bolsonaro

Mudanca temproiario

Ministro da Cidadania, Osmar Terra, defende mais abrangência na Lei Rouanet. Foto: Antonio Cruz/ABr

Agência Brasil

A alteração da Lei de Incentivo à Cultura, a chamada Lei Rouanet, será definida com o presidente Jair Bolsonaro, informou ontem (13) o ministro da Cidadania, Osmar Terra. Bolsonaro, que estava internado no Hospital Albert Einstein, teve alta deverá retomar aos poucos às atividades.
Osmar defendeu uma Lei Rouanet mais abrangente. “Temos que democratizar mais. A Lei Rouanet está muito concentrada em Rio, São Paulo, muito concentrada em grandes eventos, grandes artistas com o valor muito grande para isso”, disse o ministro.

Osmar lembrou que, desde a sua criação, em 1991, a norma já passou por várias mudanças e destacou que a nova versão deve incluir novos
talentos e eventos culturais. “A gente pode diminuir o valor, buscar novos talentos, estimular eventos que revelem novos talentos, distribuir os recursos mais no território nacional”, disse. As estatais são responsáveis por boa parte dos patrocínios e poderão seguir uma espécie de instrução normativa do governo para escolher projetos e “democratizar o processo”.

Sobre o percentual de gratuidade de eventos com apoio da norma, Terra disse que pode chegar a 40%, “dependendo do percentual da cobertura do custo” com incentivo da Lei Rouanet. “Todos os eventos que tiverem patrocínio da Lei Rouanet devem ter um tipo de atividade voltada para
área social, capacitação, apresentação onde não iria se apresentar, em bairros periféricos”, acrescentou.

Recuperação de crédito caiu 0,6% no acumulado em 12 meses

O indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da base da Boa Vista – registrou queda de 0,6% no acumulado em 12 meses (fevereiro de 2018 até janeiro de 2019 frente os 12 meses antecedentes). Em janeiro o indicador apontou redução de 1,5% contra dezembro, de acordo com dados dessazonalizados. Na comparação com o mesmo mês de 2018 houve diminuição de 2,5%.

Em termos regionais, o acumulado em 12 meses apresentou alta apenas na região Sul (5,0%). Em sentido oposto, a região Centro-Oeste foi o principal desempenho negativo (-3,9%), seguido do Norte (-3,7%), Nordeste (-3,5%) e Sudeste (-0,3%).

Apesar da fragilidade do mercado de trabalho e desempenho tímido da atividade econômica, o indicador segue uma retomada gradual, mostrando sinais de melhora nas regiões Sul e Sudeste. Espera-se que com a diminuição da desocupação e evolução na renda, as famílias encontrem situação financeira mais favorável, que permitirá uma evolução mais consistente na recuperação de crédito em 2019 (Boavista/SCPC).