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Economia 13/08/2015

em Economia
quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Vendas no comércio fecham junho no negativo

O comércio amargou retração pelo sétimo mês consecutivo.

 As vendas do comércio varejista fecharam o mês de junho com queda de 0,4%, na comparação com maio, o quinto resultado negativo consecutivo, na série livre de influências sazonais

Já a receita nominal do setor cresceu 0,8%, entre um mês e outro, mantendo-se favorável em todas as bases de comparações. Os dados foram divulgados pelo IBGE, indicando que o volume de vendas caiu 2,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, 2,2% no acumulado do ano e 0,8% na taxa acumulada nos últimos 12 meses.
Quanto à receita nominal, os números mantiveram-se positivos em todas as bases de comparações: 4,6% em relação a junho do ano passado, 4,2% no acumulado do ano e 5,5% no acumulado dos últimos 12 meses. No que diz respeito ao comércio varejista ampliado – que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção – houve retração pelo sétimo mês consecutivo, tanto para o volume de vendas, entre maio e junho (-0,8%); quanto para a receita nominal (-0,2%).
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a queda foi 3,5% para o volume de vendas, inferior às taxas registradas em maio (-10,4%) e em abril (-8,3%). As taxas acumuladas do comércio varejista ampliado indicam recuo de 6,4% no semestre e 4,8% nos últimos 12 meses. Do ponto de vista regional, o resultado do varejo foi negativo em 22 das 27 unidades da Federação na comparação com junho de 2014. Em relação ao comércio varejista ampliado, 21 das 27 unidades da Federação apresentaram taxas de desempenho negativas. (ABr)

Exportações de carne bovina atingem maior faturamento do ano

O destaque foi a China, que vem se confirmando como um grande mercado para a carne brasileira.

As exportações de carne bovina brasileira em julho atingiram seu maior faturamento do ano: US$ 505,8 milhões, com embarques de mais de 113,5 mil toneladas. Em julho, o mercado também apresentou um crescimento, tanto em faturamento (3%) como em volume (0,4%), quando comparado com o mês anterior.
O grande destaque do mês de julho foi a China, que desde a abertura (em meados de junho) vem se confirmando como um grande mercado para a carne brasileira. O país já ocupa a quarta posição entre os maiores importadores do produto nacional. Em julho, foram embarcadas mais de 11 mil toneladas de carne ao país chinês, registrando um faturamento de US$ 57 milhões. Pela primeira vez no ano, a Venezuela ocupa a primeira posição entre os grandes importadores, com faturamento de US$ 81 milhões.
No acumulado do ano (janeiro a julho), as exportações de carne bovina atingiram US$ 3,2 bilhões em faturamento. No período, foram embarcadas mais de 770 mil toneladas de carne. Mesmo com a recuperação apresentada nos últimos meses, o resultado ainda se mantém inferior ao mesmo período de 2014, com queda de 19% em faturamento e 15% em volume. Mais uma vez, a China é destaque – em um mês e meio de embarques, e já está entre os 10 maiores importadores no ano (Fonte: ABIEC).

Comércio entre China e países de língua portuguesa caiu 25%

As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa caíram 25,62% no primeiro semestre de 2015, fixando-se em US$ 48,11 bilhões, segundo informações oficiais. Dados dos Serviços de Alfândega da China mostram que, entre janeiro e junho, a China comprou dos países de língua portuguesa bens avaliados em US$ 28,57 bilhões, o que representa queda de 35%. As exportações chinesas caíram 4,53% nesse período.
O Brasil manteve-se como principal parceiro econômico da China, com trocas comerciais bilaterais de US$ 34,24 bilhões até junho, uma queda de 19,27% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações da China para o Brasil atingiram US$ 14,92 bilhões, representando queda de 7,99%. As importações somaram US$ 19,32 bilhões, com queda de 26,24%.
Com Angola, segundo parceiro chinês nos países lusófonos, as trocas comerciais caíram 45,24%, totalizando US$ 10,42 bilhões até junho. A China vendeu aos angolanos produtos avaliados em US$ 2,14 bilhões, com aumento de 2,77%. Por outro lado, comprou US$ 8,28 bilhões em mercadorias, ou seja, menos da metade, se comparado ao mesmo período do ano passado (-51,16%). Com Portugal, o comércio bilateral chegou a US$ 2,15 bilhões, com queda de 5,89% em uma balança comercial favorável a Pequim, que vendeu US$ 1,41 bilhão – menos 4,14% – e comprou produtos avaliados em US$ 731 milhões, ou seja, menos 9,12% (Ag. Lusa).