153 views 4 mins

Economia 13/05/2016

em Economia
quinta-feira, 12 de maio de 2016

Exportações de carne bovina com destaque para Hong Kong

Os números confirmam as expectativas do setor com a retomada das exportações em 2016.

A indústria de carne bovina brasileira fechou o mês de abril com um faturamento de US$ 434 milhões nas exportações e mais de 112 mil toneladas embarcadas

Comparado com o mesmo período do ano passado, os números registram retração em 5% em faturamento e um incremento positivo de 2% em volume. Entre os países que se destacam, Hong Kong continua na liderança com um aumento de 3% em faturamento (US$ 91 milhões), e de 11% no volume exportado (26 mil toneladas), se comparado com abril de 2015.
Outro destaque é a China que ocupa a segunda posição com mais de 15 mil toneladas e um faturamento de US$ 64 milhões. Já os embarques para o Egito aumentaram em 77% em faturamento (US$ 44 milhões), e 85% no valor exportado de 14 mil toneladas, em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano (janeiro-abril), o Brasil exportou mais de 479 mil toneladas de carne bovina, o que representa o aumento de 12% em comparação com o mesmo período do ano passado.
O faturamento nos quatro primeiros meses de 2016 soma US$ 1,8 bilhão – equivalente ao mesmo período de 2015. De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, Antônio Jorge Camardelli, os números confirmam as expectativas do setor com a retomada das exportações em 2016, principalmente devido à abertura de mercados. “Um exemplo é a Arábia Saudita, que já ocupa um lugar entre os dez maiores mercados de exportação da carne brasileira”, afirma (Abiec).

Mudança no governo deve elevar a confiança de empresários

desenho-topo temporario

A FecomercioSP, por meio da análise dos seus indicadores econômicos, há muito tempo alerta para o que é, provavelmente, a maior crise econômica dos últimos cem anos. Para a Entidade, este cenário desolador pode começar a mudar a partir de agora, com um novo governo que trará equilíbrio, previsibilidade e segurança para empresários, consumidores e investidores.
Segundo a Federação, o comportamento de indicadores financeiros e a evolução recente dos índices de confiança são fortes indícios que a segurança retornará. O anúncio de uma série de medidas – e da sinalização de que elas poderão ser aprovadas no Congresso -, a Entidade acredita, teria um efeito positivo na confiança dos agentes e viabilizaria, assim, a retomada de investimentos. A consequente valorização do real, por sua vez, abriria espaço para a queda dos juros – uma vez que a inflação já dá sinais de desaceleração -, o que, juntamente com a volta do crescimento, ajudaria a mudar a dinâmica da dívida pública, retroalimentando o otimismo dos agentes.
Apesar de otimista, a Federação pondera que o novo governo precisará abrir mão de objetivos políticos de curto prazo para adotar uma agenda de modernização oposta ao populismo que direcionou as políticas públicas tantas vezes ao longo da história. Em vez de expandir o crédito e os gastos – o que somente agravaria a situação – é preciso colocar a casa em ordem para incentivar os investimentos e, assim, dar início a um novo círculo virtuoso da economia brasileira.