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Economia 12/08/2016

em Economia
quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Olimpíada deve movimentar US$ 1,8 bilhão na economia do Rio

Cerca de 350 mil turistas estrangeiros estarão na capital fluminense durante os Jogos.

O turismo no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos deve injetar US$ 1,8 bilhão na economia da cidade (R$ 5,64 bilhões na cotação de hoje)

A estimativa é da Riotur, que prevê a presença de 650 mil turistas brasileiros e 350 mil estrangeiros no período do megaevento. Na Copa do Mundo de 2014, mais de R$ 4,4 bilhões foram movimentados em 31 dias de competição. No réveillon deste ano, foram gerados US$ 686 milhões (R$ 2,2 bilhões).
O interior do estado recebe 20% do total de turistas que estão na capital por causa dos Jogos Olímpicos. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih-RJ), constatou que, às vésperas da Rio 2016, os hotéis do interior registravam média de 84% de ocupação, sendo que em alguns municípios o percentual ultrapassava os 95%.
Segundo o secretário de Turismo, Nilo Sergio Felix, a região serrana e o litoral estão sendo muito procurados pelos turistas neste período. “As taxas evidenciam que os municípios do interior estão despontando, cada vez mais, como opções de viagens dos turistas brasileiros e internacionais. Esse enorme fluxo de visitantes nas regiões turísticas vai movimentar a economia”, disse o secretário (ABr).

Procura por crédito caiu 6,8% em julho

Divulgação

A busca por crédito no país diminuiu 6,8% em julho último, na comparação com julho de 2015, e 5,3% sobre junho último, diz pesquisa do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. Já no acumulado dos sete primeiros meses do ano, houve alta de 1,7%. Os economistas da Serasa afirmaram que, “apesar de discretas melhoras recentes no grau de confiança dos consumidores, inflação alta, juros em elevação e desemprego crescente continuam desestimulando os consumidores a assumir novos compromissos creditícios”.
A pesquisa indica que o recuo no movimento em busca por crédito foi mais expressivo na faixa de renda até R$ 500 mensais (-6,7%). Entre os que recebem, mensalmente, de R$ 500 a R$ 1.000, houve uma baixa de 5,3%.
Para os que ganham entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, a procura diminuiu 5,1%, o mesmo percentual de queda observada nos ganhos entre R$ 2.000 e R$ 5.000 por mês. No caso dos consumidores com renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a procura caiu em 6% e, na faixa acima de R$ 10 mil, houve retração de 6,4%.
Já de janeiro a julho deste ano comparado ao mesmo período de 2015, ocorreu recuo apenas na classe mais pobre (renda de até R$ 500 mensais) com redução de 2,2%. Na faixa entre R$ 500 e R$ 1.000, houve elevação de 1,1%; R$ 1.000 e R$ 2.000 (2,6%); renda mensal entre R$ 2 mil e R$ 5 mil (3,0%); renda mensal entre R$ 5 mil e R$ 10 mil (3,1%) e renda mensal acima de R$ 10 mil (2,4%) (ABr).

Materiais de construção mantém queda no faturamento

Reprodução

O índice de julho da Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção (Abramat) aponta que as indústrias do segmento tiveram retração de 9% em seus faturamentos, em comparação com julho de 2015. O resultado reflete a trigésima queda consecutiva nesta base de comparação.
Em relação a junho, porém foi observado um crescimento de 5,6%. O percentual, no entanto, não é suficiente para garantir que o setor está em retomada. As indústrias de materiais segmentados em base e acabamento também apresentaram variações negativas, de -11,9% e -4,8%, respectivamente, frente a julho de 2015. Já na comparação com junho de 2016, houve crescimento de 4,4% nas vendas de base e de 7,1% nas vendas de materiais de acabamento.
O nível de empregos nas indústrias de materiais de construção obteve queda. No mês, a retração é de 9,6% nos empregos em comparação a julho do ano passado. Para Walter Cover, presidente da Abramat, “para mudar esse quadro de queda da atividade, é preciso garantir o incremento do crédito imobiliário, do crédito para reformas e uma estabilização no desemprego na economia”.