Fox eleva oferta de compra do grupo britânico SkyO grupo americano 21st Century Fox aumentou ontem (11) para 24,5 bilhões de libras (cerca de US$ 32,3 bilhões) a oferta pela compra dos 61% que ainda não possui da empresa de televisão e plataforma digital britânica Sky Plc Autoridades britânicas temem criação de monopólio no setor. Foto: Fallon/Bloomberg Em comunicado à Bolsa de Londres, a Fox, propriedade do magnata Rupert Murdoch, precisou que a oferta é 12% superior à apresentada por seu rival, o grupo americano Comcast, e 30% maior que sua proposta inicial, realizada em dezembro. Espera-se que as autoridades britânicas revelem nesta semana se aprovam a operação, após tê-la questionado anteriormente por temores à criação de um monopólio no setor de meios de comunicação, pois Murdoch possui vários jornais no Reino Unido. Em junho, o Governo britânico revelou que a americana Disney tinha se oferecido para operar o canal de notícias britânico “Sky News” durante 15 anos se prosperasse a oferta da 21st Century Fox pelo grupo Sky, o que cumpriria com a exigência dos reguladores de concorrência de separar esse canal. Murdoch já possui no Reino Unido, através do grupo News Corp, os jornais “The Times”, “The Sunday Times”, “The Sun” e a emissora de rádio “TalkSport”. O plano de Murdoch compete com uma oferta paralela da Comcast pela Sky, avaliada em 22 bilhões de libras (cerca de US$ 29,4 bilhões), que já recebeu o sinal verde por parte do Governo britânico. Fox e Disney estão há tempos negociando nos Estados Unidos para a venda de alguns dos ativos da primeira para a segunda, algo também almejado pela Comcast, uma batalha que poderia ter repercussões para a operação no Reino Unido (Agência EFE). |
Inflação da terceira idade fecha segundo trimestre em altaDestaque nos aumentos para grupo Habitação e tarifa de eletricidade residencial. Foto: Blogdosaposentados A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de consumo de famílias majoritariamente compostas por indivíduos com mais de 60 anos, fechou o segundo trimestre do ano com variação de 2,3%. O resultado é 0,35 ponto percentual (pp) superior ao 1,95% relativo ao IPC-BR acumulado de abril e junho – e que mede a variação de preços das famílias de todas as idades e faixas de renda. Os dados relativos ao indicador foram divulgados ontem (11) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado do 2º trimestre do ano, a inflação acumulada pelo IPC-3i nos últimos 12 meses (a taxa anualizada) ficou em 5,14%, superior também em 0,71 pp aos 5,14% do IPC-BR acumulado nos últimos 12 meses. Segundo os dados divulgados pela FGV, na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, o IPC-3i fechou em alta de 1,41 pp, ao passar de 0,89% para 2,30%. Seis das oito classes de despesa que compõem o índice registraram acréscimo em suas taxas. A principal contribuição para o crescimento do IPC-3i no segundo trimestre partiu do grupo Habitação, cuja taxa passou de 0,07% para 3,08%, influenciada pela tarifa de eletricidade residencial, que chegou a crescer 13,97% no período, depois de ter fechado o trimestre anterior com deflação (inflação negativa) de 2,05%. Também contribuíram para o aumento da taxa do IPC-3i os grupos Alimentação, cuja variação de preços passou de 1,41% para 2,50%; Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,59% para 2,55%); Transportes (de 1,61% para 2,39%); Vestuário (de -0,02% para 1,05%); e Comunicação (de -0,13% para 0,09%). Em contrapartida, tiveram desaceleração de preços os grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,73% para uma deflação de 0,98) e Despesas Diversas (de 0,62% para 0,35%) (ABr). | Produção industrial cai em 14 de 15 locais pesquisadosA produção industrial caiu em 14 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, na passagem de abril para maio. Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados ontem (11), apenas o Pará teve alta na produção no período, de 9,2%, depois de uma queda de 8,5% em abril. A queda foi motivada principalmente pela paralisação dos caminhoneiros no final de maio, que afetou o processo de produção em várias unidades industriais do país. Seis estados tiveram quedas superiores à média nacional, de 10,9%, no período: Mato Grosso (-24,1%), Paraná (-18,4%), Bahia (-15%), Santa Catarina (-15%), São Paulo (-11,4%) e Rio Grande do Sul (-11%). Os outros estados com queda na produção foram Goiás (-10,9%), Minas Gerais (-10,2%), Pernambuco (-8,1%), Rio de Janeiro (-7%), Ceará (-4,9%), Amazonas (-4,1%) e Espírito Santo (-2,3%). Além de analisar separadamente os desempenhos de Ceará, Pernambuco e Bahia, o IBGE também analisa o comportamento conjunto dos nove estados da Região Nordeste, que tiveram queda de 10% na produção. Na comparação com maio do ano passado, a produção recuou em 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Goiás (-15,7%). Tiveram alta apenas os estados do Pará (6%), Amazonas (4,5%) e Rio de Janeiro (0,9%). No acumulado do ano, no entanto, a indústria teve desempenho positivo em oito locais. A principal alta foi observada no Amazonas (17,9%). Sete locais tiveram queda, sendo o Espírito Santo o estado com maior recuo (-5,1%) (ABr). IGP-M registra 8,13% em 12 meses na 1ª préviaO Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,41% na primeira prévia de julho, taxa inferior à apurada em junho (1,5%). O indicador acumula taxas de 5,82% no ano e de 8,13% em 12 meses, segundo informações divulgadas ontem (11) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda da taxa foi puxada pelos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que acompanha o atacado, caiu de 2,06% na primeira prévia de junho para 0,34% na prévia deste mês. A inflação do Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, recuou de 0,54% na prévia de junho para 0,39% na prévia de julho. Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,91% na prévia de julho, acima do 0,18% de junho (ABr). |