Supermercados fecham 2018 com o maior faturamento dos últimos cinco anosA Associação Paulista de Supermercados (APAS) divulgou os resultados do setor no ano de 2018 com destaque positivo para o faturamento, já que o Índice de Vendas dos Supermercados (IVS) fechou em alta de 2,32%, no quesito de mesmas lojas. A inflação dos supermercados encerrou 2018 em alta de 4,33%. Foto: ACV Com isso, o faturamento nominal do Estado ficou em R$ 103 bilhões. Com relação à inflação mensurada pelo Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS e FIPE, houve impacto por dois fatores principais: a greve dos caminhoneiros, que fez o IPS disparar em junho, e a alta do dólar. Por conta disso, a inflação dos supermercados encerrou 2018 em alta de 4,33%, ou seja, 0,33% acima da projeção da APAS, que era de 4%. Dos fatores citados como causa da inflação acima da projetada, o dólar influenciou muito em diversos produtos de toda a cadeia. Um exemplo foi o trigo, que é importado e impactou nas categorias das massas e farinhas, que fecharam o ano com alta de 9,2%. Biscoitos tiveram aumento de 4% e os panificados subiram 5%. A influência do dólar também foi sentida nos artigos de limpeza que, devido a conterem componentes químicos importados como matéria-prima, encerraram 2018 com inflação de 4,4%. Outro fator que causou aumento nos preços foi a greve dos caminhoneiros, responsável pela morte de quase 70 milhões de aves por falta de insumos, o que fez a cadeia de abastamento da categoria ser prejudicada. O frango, que era opção no prato do brasileiro até maio, sofreu forte alta a partir de junho e encerrou o ano com alta de 9,33%. O mesmo pode-se dizer do leite, ainda que este, além da greve, sofreu influência do dólar e do clima. Cerca de 600 milhões de litros de leite foram perdidos durante a greve. Os supermercados paulistas tiveram geração de empregos abaixo do previsto em 2018. Em janeiro, a APAS estimava a criação de 12 mil vagas; porém, ao final dezembro, o total do ano foi de apenas 5.133 postos. O resultado apresentado em 2018 é o terceiro pior em 10 anos, melhor apenas que em 2015 e 2016. O freio na abertura e na reforma de lojas, ou em projetos de expansão, culminou em menos contratações e no resultado abaixo da expectativa. Mesmo assim, o setor é um dos que mais emprega no Brasil, exercendo ainda um papel social importante que é o de abrir as portas para o primeiro emprego, sem exigir experiência e qualificando o jovem profissional para suas funções (AI/Apas). | |
Puxada por alimentos e bebidas, inflação subiu 0,32% em janeiroNo acumulado dos últimos 12 meses, a inflação oficial do país ficou em 3,78%. Foto: André Ávila/Ag.RBS Agência Brasil O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,32% em janeiro, acima dos 0,15% registrados em dezembro. Em janeiro de 2018, o índice foi de 0,29%. O IPCA foi divulgado sexta-feira (7), no Rio, pelo IBGE. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação oficial do país ficou em 3,78%, pouco acima dos 3,75% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. A inflação de janeiro foi puxada pelo grupo alimentação e bebidas, que cresceu nos últimos 30 dias, fechando o mês em 0,90%. Em seguida, aparecem as despesas pessoais, que subiu 0,61%. Juntos, os grupos alimentos e bebidas e despesas pessoais responderam por cerca de 90% do índice do mês. O item alimentação no domicílio subiu 0,97% em janeiro, especialmente em função das altas nos preços do feijão-carioca (19,76%), da cebola (10,21%), das frutas (5,45%) e das carnes (0,78%). O leite longa vida, após cinco meses consecutivos de queda, subiu 2,10%, contribuindo com 0,02 ponto percentual no IPCA de janeiro. Verificou-se ainda redução expressiva nos preços do tomate (-19,46%), o que ajudou a conter a alta dos itens alimentícios. A alimentação fora também acelerou e subiu 0,79%. O destaque ficou com as altas do lanche, que passou de 0,72% para 0,91%, e da refeição, que atingiu 0,90%, quando havia registrado 0,08% no mês anterior. No caso das despesas pessoais, o aumento de preços foi impulsionado pela alta de itens como excursão (6,77%) e hotel (1,06%) e de alguns serviços como manicure (0,85%) e cabeleireiro (0,69%). Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas vestuário (-1,15%) apresentou deflação de dezembro para janeiro. Foram registradas variações negativas nas roupas femininas (-2%), roupas infantis (-1,06%) e roupas masculinas (-0,99%). Além disso, os calçados também registraram queda, de -0,65%. Os itens habitação (0,24%), artigos de residência (0,32%), saúde e cuidados pessoais (0,26%), educação (0,12%), transportes (0,02%) e comunicação (0,04%) também variaram positivamente de preço em janeiro. | Consumo de alumínio no país cresceu 11% em 2018O consumo de alumínio cresceu no Brasil em 2018. De janeiro até setembro, segundo levantamento mais recente da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), o aumento foi de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, registrando um volume de 1.031,1 mil toneladas de produtos transformados de alumínio. Com base nesse desempenho, a ABAL projeta um consumo total de cerca de 1.400 mil toneladas no ano de 2018, o que representaria quase 10% de crescimento na comparação a 2017. Para Milton Rego, presidente-executivo da ABAL, o resultado mostra a resiliência do setor. “Enfrentamos um ambiente político crispado, tivemos a greve dos caminhoneiros que afetou a economia como um todo e o nosso segmento, especialmente, sentiu os efeitos da guerra tarifária entre Estados Unidos e China”, lembra. Em 2019, o segmento deve manter o viés de alta. O sinal claro dessa tendência, segundo o presidente-executivo da ABAL, são investimentos que algumas das maiores empresas do setor já anunciaram para o ano. O otimismo é baseado em segmentos que foram bem em 2018 (tabela a seguir). De janeiro a setembro, os setores que apresentaram maior crescimento foram os de embalagem, com 16,8% no período, e o de transporte, com 14,4%. O setor de eletricidade apresentou expressivos 16,6% de expansão. Nesse caso, impulsionado principalmente por importações (AI/Abal). Petrobras: ofensiva contra o uso irregular de sua marcaLíder no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis e lubrificantes, a Petrobras Distribuidora iniciou nova ofensiva contra postos de serviços que utilizam irregularmente sua marca e identidade e prejudicam tanto o consumidor quanto a revenda idônea. As medidas, suportadas pela área jurídica da BR, incluem o bloqueio de vendas aos postos em situação irregular e o ajuizamento de ações para agilizar a retirada dos elementos de imagem que compõem a identidade visual da Petrobras Distribuidora. O uso indevido da marca Petrobras também pode envolver crimes contra as relações de consumo e de concorrência desleal. Como resultado, mais de 800 postos serão atingidos, permitindo que a companhia direcione esforços em atender cada vez melhor seus revendedores e consumidores. A BR já comunicou essa iniciativa aos postos com sua bandeira, numa carta enviada pelo diretor executivo da Rede de Postos e Varejo, Marcelo Bragança. Esse posicionamento reforça a convicção da BR quanto à importância da fidelidade à bandeira, que garante a qualidade dos produtos e serviços oferecidos na sua rede. Na mesma mensagem, a empresa colocou à disposição da revenda a equipe de assessores comerciais e a Ouvidoria ( www.br.com.br/ouvidoria ) para o recebimento de denúncias sobre irregularidades (Ag.Petrobras). |