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Economia 09/12/2015

em Economia
terça-feira, 08 de dezembro de 2015

Outubro confirmou a queda na venda de imóveis

 As vendas de imóveis residenciais novos, tiveram resultado baixo também em outubro.

A Pesquisa do Mercado Imobiliário realizada pelo Secovi-SP identificou, em outubro, a venda de 1.112 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo, com variação de -20% em relação aos 1.392 imóveis comercializados em setembro

Comparado ao mês de outubro do ano passado, quando foram vendidas 963 unidades, houve aumento de 15,5%. Cabe ressaltar que 2014 já apresentava uma base de comparação abaixo do normal, já que as eleições de outubro acabaram afetando o desempenho do mercado.
No acumulado do ano (janeiro a outubro de 2015), foram comercializadas 14.810 unidades residenciais novas, resultado 3,4% inferior ao mesmo período de 2014, quando as vendas totalizaram 15.337 unidades. Imóveis de 2 dormitórios continuaram liderando as vendas, com 49,9% (555 unidades) do total comercializado em outubro, seguidos por imóveis de 3 dormitórios, com 28,3% (315 unidades), de 1 dormitório, com 20,1% (224 unidades), e de 4 ou mais dormitórios, com 1,6% (18 unidades).
O destaque do mês ficou por conta dos imóveis de 3 dormitórios, que ocuparam o segundo lugar em vendas. Nos dez meses do ano, esta posição foi ocupada três vezes pelo segmento. Nos outros sete meses, os imóveis de 1 dormitório mantiveram esta posição. O VGV (Valor Global de Vendas) atingiu R$ 617,1 milhões, volume 27,1% inferior ao de setembro, quando foram comercializados R$ 846,5 milhões, e 8,0% superior ao mês de outubro de 2014 (R$ 571,6 milhões) – ambos os valores atualizados pelo INCC-DI de outubro de 2015.

Shoppings: pesquisa revela o que
mais atrai o paulistano

Os shoppings proporcionam, cada vez mais, conveniência e conforto aos paulistanos.

Conforto, conveniência e mix variado estão entre os principais motivos que fazem dos centros de compras a primeira opção de vários paulistanos. É o que aponta pesquisa recente realizada pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em conjunto com a agência Cause. O estudo entrevistou cerca de duas mil pessoas, com 18 ou mais anos de idade, residentes nas cinco regiões de São Paulo, revelando seus hábitos e preferências quando o assunto é shopping center.
Segundo a pesquisa, mais da metade das pessoas (54%) optam pelo mall porque suas lojas ficam abertas até mais tarde e nos fins de semana; 50% também veem a variedade de operações como um diferencial frente ao comércio em geral; 62% dos paulistanos acreditam que o shopping possui um ambiente agradável e 56% consideram o atendimento nos centros de compras de boa qualidade.
“As opções de lazer, alimentação, conveniência e consumo disponíveis nos malls continuam sendo fortes atrativos para o consumidor. Os shoppings proporcionam, cada vez mais, conveniência e conforto aos paulistanos, atributos que contribuem para manter o fluxo e impulsionar as vendas nesses empreendimentos”, a valia Glauco Humai, presidente da Abrasce.

Produção industrial recua em dez locais em outubro, diz IBGE

A produção industrial caiu em dez dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, em outubro último, em comparação ao mês anterior. As principais quedas foram observadas no Pará (-6%), Paraná (-5,7%), Espírito Santo (-5,1%) e Amazonas (-4,9%). Também houve quedas acima da média nacional, de 0,7%, os estados do Goiás (-2,2%), Rio de Janeiro (-0,9%) e Rio Grande do Sul (-0,8%). Outros locais apresentaram recuos: Região Nordeste (-0,5%), São Paulo (-0,4%) e Minas Gerais (-0,1%).
Por outro lado, quatro estados registraram alta na produção industrial, neste tipo de comparação: Bahia (2,2%), Ceará (0,9%), Pernambuco (0,3%) e Santa Catarina (0,2%). No acumulado do ano, houve queda em 12 dos 15 locais, sendo a mais intensa observada também no Amazonas (-15,1%). Altas foram registradas no Espírito Santo (9,5%), Pará (5,9%) e Mato Grosso (3,4%). Com um recuo na produção de 14,5%, o Amazonas também lidera a lista dos 12 locais com perdas no acumulado de 12 meses. Nesse tipo de comparação, também acumulam ganhos os estados do Espírito Santo (9,9%), Pará (5,6%) e Mato Grosso (4%) (ABr).