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Economia 08/12/2017

em Economia
quinta-feira, 07 de dezembro de 2017
Indicador antecedente de emprego indica tendência favorável.

Mercado de trabalho sinaliza evolução favorável no curto prazo

Indicador antecedente de emprego indica tendência favorável.

O mercado de trabalho continua avançando e sinalizando evolução favorável no curto prazo

A constatação é do Ibre da FGV, que divulgou ontem (7) o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp). O indicador subiu 1 ponto de outubro para novembro, chegando a 103,9 pontos, o maior nível da série iniciada em junho de 2008. “Esta é a terceira alta consecutiva do indicador e sinaliza continuidade da tendência de evolução favorável do mercado de trabalho no curto prazo”, segundo a publicação.
Para o economista do Ibre/FGV, Fernando de Holanda Barbosa, “a elevação do Indicador Antecedente de Emprego, em novembro, vem na linha da expectativa de melhora do crescimento da economia brasileira em 2018”. De acordo com Barbosa, o crescimento ainda é fraco em 2017, “mas as expectativas para 2018 são positivas”.
O levantamento da FGV indica que, após duas quedas consecutivas, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou em outubro, variando 1,5 ponto, para 98,6 pontos. O economista da FGV lembra que o indicador ficou relativamente estável ao longo dos últimos meses e que os consumidores ainda enfrentam um mercado de trabalho bastante complicado.
“O nível elevado do índice [de desemprego] mostra que os consumidores ainda enfrentam um mercado de trabalho bastante complicado. Apesar da melhora, deve-se esperar uma taxa de desemprego ainda elevada nos próximos meses”, disse Barbosa. Segundo a publicação da FGV, o avanço do Indicador Antecedente de Emprego em novembro ocorreu em três dos sete indicadores que o compõem, com destaque para os que medem o ímpeto de contratações nos três meses seguintes (ABr).

Petrobras recebe mais R$ 654 milhões da Lava Jato

O dinheiro foi recuperado por meio de acordos de colaboração.

A Petrobras já recebeu, desde o início da Operação Lava Jato, R$ 1,476 bilhão desviados da companhia no esquema de pagamento de propina desvendado pelo Ministério Público do Paraná e pela Polícia Federal.
Desde total, cerca de R$ 654 milhões foi devolvido ontem (7) aos cofres da companhia. O dinheiro foi recuperado por meio de acordos de colaboração celebrados com pessoas físicas e jurídicas no âmbito da Operação Lava Jato.
A devolução aconteceu durante evento realizado em Curitiba, base central da operação, com a presença do presidente da estatal, Pedro Parente. Segundo nota divulgada pela Petrobras, a empresa“vem trabalhando em parceria com o MPF, a PF, a Receita e demais autoridades desde o início das investigações, ao mesmo tempo em que aprimorou seus mecanismos de controle e tomada de decisões”.
Na avaliação da estatal, a companhia, “que é reconhecida pelas autoridades como vítima dos atos desvendados pela Lava Jato, seguirá adotando medidas jurídicas contra empresas e pessoas, inclusive ex-funcionários e políticos, que causaram danos financeiros e à imagem da companhia”. A nota conclui afirmando que a Petrobras atua como coautora com o MPF e a União em 13 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 43 ações penais (ABr).

BNDES pode se desfazer de 10% de participações

Rio – O BNDES deve se desfazer de, pelo menos, 10% das participações que possui em grandes grupos privados. O dinheiro será usado para comprar novas posições, em renda fixa ou variável, em pequenas e médias empresas que têm foco em inovação. O presidente do banco, Paulo Rabello de Castro, estimou em R$ 60 bilhões o total de participações em grandes empresas. Ressaltou, porém, que o valor varia de acordo com o preço diário das ações
Segundo o executivo, a transferência do dinheiro das empresas de maior para as de menor porte com viés tecnológico condiz com a atual estratégia do banco. A mudança será gradual, começando com pelo menos 10%, mas podendo alcançar o total das participações. “O céu é o limite”, afirmou, após evento promovido pelo Ipea. Entre os grandes grupos privados dos quais o banco deve sair está o frigorífico JBS, citado nas delações da Operação Lava Jato (AE).

Bitcoin continua escalada recorde e ultrapassa US$ 15 mil

Bitcoin continua escalada recorde e ultrapassa US$ 15 mil.

A valorização da criptomoeda Bitcoin não para de avançar e, ontem (7), ela ultrapassou a barreira recorde dos US$ 15 mil, informou a Coindesk. Para se ter uma ideia, o valor está US$ 2 mil acima do recorde registrado na quarta-feira (6). Segundo as informações oficiais, a moeda virtual teve uma valorização de quase 15% em apenas 24 horas, elevando para 50% a alta apenas em um mês.
Desde o início do ano, a valorização já ultrapassa os 1300%. Para se ter ideia, a criptomoeda era negociada por cerca de US$ em janeiro. O novo recorde chegou no dia em que a ASX, a Bolsa de Valores de Sydney, na Austrália, anunciou que iniciará a usar o “blockchain”, a tecnologia que torna possível as transações envolvendo Bitcoins.
A alta valorização tem como um de seus principais pontos o anúncio dos principais mercados dos Estados Unidos, CBOE e CME, do início ainda em dezembro das vendas futuras com a criptomoeda. Há ainda rumores no mercado de que a Nasdaq está avaliando oferecer ações futuras em Bitcoin já no ano que vem (ANSA).

Inadimplência do consumidor caiu em novembro

A inadimplência do consumidor caiu 2,4% em novembro na avaliação mensal com ajuste sazonal, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. Já nos valores acumulados em 12 meses (dezembro de 2016 até novembro de 2017 frente aos 12 meses antecedentes) houve retração 3,5%. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2016, o indicador caiu 11,2%, acumulando no ano retração de 3,3% frente ao mesmo período do ano anterior.
A inadimplência do consumidor caiu 2,4% em novembro na avaliação mensal com ajuste sazonal, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. Já nos valores acumulados em 12 meses (dezembro de 2016 até novembro de 2017 frente aos 12 meses antecedentes) houve retração 3,5%. Quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2016, o indicador caiu 11,2%, acumulando no ano retração de 3,3% frente ao mesmo período do ano anterior (SCPC).