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Economia 08/10/2015

em Economia
quarta-feira, 07 de outubro de 2015

Inflação oficial chega a 7,64% de janeiro a setembro

Influenciado pelo aumento do gás de cozinha, o item habitação foi o que mais subiu.

A inflação oficial do país, medida pelo IPCA, fechou o mês de setembro com alta de 0,54%, resultado 0,32 ponto percentual superior à taxa de 0,22%, registrada em agosto, informou, o IBGE

A variação de setembro elevou a taxa acumulada no ano (janeiro-setembro) para 7,64%. Já a taxa anualizada (acumulada nos últimos 12 meses) ficou em 9,49%. O IPCA de 7,64% acumulado no ano supera a taxa de 4,61%, de igual período de 2014.
Com isso, a inflação oficial, medida pelo IPCA, constitui o mais elevado índice para o período janeiro/setembro, desde 2003, quando a alta acumulada havia sido de 8,05%. Já a taxa de 9,49%, acumulada nos últimos 12 meses, ficou um pouco abaixo dos 9,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2014, o IPCA registrou 0,57%. Segundo os técnicos do IBGE, a taxa de setembro foi influenciada por importantes itens de despesas das famílias.
O botijão de gás, com peso de 1,07% no IPCA, liderou o ranking das principais contribuições, ficando 12,98% mais caro nos pontos de distribuição ao consumidor. Influenciado pelo aumento do gás de cozinha, o item habitação foi o que mais subiu em setembro, na comparação com agosto: 1,30%. Outra despesa que contribuiu para pressionar o grupo habitação foi o item água e esgoto, que aumentou 1,48%. Também subiram os índices dos seguintes grupos: educação (0,82%), despesas pessoais (0,75%), saúde e cuidados pessoais (0,62%) e artigos de residência (0,37%). (ABr)

Brasil recicla 17,1% de PVC pós-consumo

A produção de PVC reciclado cresce 11% ao ano desde 2005.

Pesquisa encomendada pelo Instituto do PVC mostra que a indústria brasileira de reciclagem mecânica de PVC reciclou 17,1% do total de PVC pós-consumo gerado em 2014, ou seja, foram recicladas 22,9 mil toneladas das 134,2 mil toneladas de PVC pós-consumo gerado naquele ano. Em comparação ao índice de 2013, registrou-se um crescimento de 0,7 pontos percentuais.
Em termos de volumes, é possível observar a evolução da produção de PVC reciclado no Brasil nos últimos dez anos, que cresce 11% ao ano desde 2005, quando a pesquisa começou a ser realizada, e se encontra em patamares estáveis nos últimos três anos. A estabilidade é observada desde 2012, quando houve um aumento de 21%, na comparação com 2011.
As 72 empresas responsáveis pela reciclagem de PVC faturaram juntas R$ 141,8 milhões, o que representa um crescimento de 4,6% ao ano no período de 2005 a 2014. Além disso, foram responsáveis pelo emprego direto de 1.415 profissionais. A capacidade instalada vem crescendo e em 2014, ultrapassou 86 mil toneladas, o que mostra um crescimento de 1% frente a 2013, ainda resquício de investimentos realizados pelas empresas de reciclagem a partir da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que ainda está em fase de discussão (Instituto do PVC).

Ministro e governador pedem mais Brasil em acordos

No dia seguinte à assinatura do histórico tratado que cria o Acordo de Associação Transpacífico, tanto o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, quanto o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pediram a participação do Brasil em pactos comerciais internacionais. “O Brasil precisa se integrar à rede internacional de acordos comerciais. Não podemos nos conformar com esse muro criado entre os países da baía do Pacífico e do Mercosul”, disse Monteiro.
Reunindo 40% do PIB global, o TPP é formado por 12 nações, com destaque para Estados Unidos e Japão, duas das três maiores economias do planeta. O tratado prevê a redução de tarifas alfandegárias para 18 mil categorias de produtos, regras conjuntas sobre propriedade intelectual e Internet e até normas relacionadas a meio ambiente e tráfico de animais.
O governador Geraldo Alckmin mostrou preocupação e declarou que o tratado transpacífico pode reduzir em até 3% as exportações do Brasil. “Isso mostra como o mundo é rápido e como a competitividade é grande. Precisamos acelerar os acordos comerciais”, ressaltou (ANSA).