Comércio varejista cresce 0,1% em junho; acumulado no ano é 0,6%O volume de vendas do comércio varejista brasileiro teve leve alta de 0,1% na passagem de maio para junho. Variação positiva veio depois da estabilidade de maio. Foto: Marcelo Camargo A variação positiva de junho veio depois da estabilidade de maio e da queda de 0,4% em abril. Os dados são da pesquisa divulgada ontem (7) pelo IBGE. No acumulado do ano, o crescimento do setor é de 0,6%. Já no acumulado de 12 meses, a alta é de 1,1%. Por outro lado, o varejo teve quedas de 0,1% na média móvel trimestral e de 0,3% na comparação com junho do ano passado. Na passagem de maio para junho, três dos oito setores pesquisados tiveram alta: tecidos, vestuário e calçados (1,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%). A atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo manteve-se estável. Quatro segmentos tiveram queda: combustíveis e lubrificantes (-1,4%), móveis e eletrodomésticos (-1%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,8%). O varejo ampliado, que também analisa os segmentos de materiais de construção e de veículos e peças, manteve-se estável no volume de vendas na passagem de maio para junho. Os veículos, motos, partes e peças cresceram 3,6%, enquanto os materiais de construção recuaram 1,2%. Nos demais tipos de comparação temporal, no entanto, o varejo ampliado teve crescimento: média móvel trimestral (0,2%), comparação com junho de 2018 (1,7%), acumulado do ano (3,2%) e acumulado de 12 meses (3,7%). A receita nominal do comércio varejista caiu 0,3% na comparação com maio, mas cresceu 0,1% na média móvel trimestral, 2,3% em relação a junho de 2018, 4,6% no acumulado do ano e 5,1% no acumulado de 12 meses. Já a receita nominal do varejo ampliado cresceu em todas as comparações: com maio (0,2%), com junho do ano passado (3,8%), na média móvel trimestral (0,6%), no acumulado do ano (6,3%) e no acumulado de 12 meses (6,8%) (ABr). | |
Lançada campanha contra produtos contrabandeadosIdeia é alertar para a relação entre contrabando e crime organizado. Foto: Arquivo/ABr Agência Brasil O serviço Disque Denúncia lançou ontem (7) uma campanha contra o consumo de produtos contrabandeados no estado do Rio de Janeiro. A ideia é alertar a população sobre a relação entre o contrabando, o crime organizado e o aumento da violência. A campanha Outdoors da Violência será veiculada em redes sociais, emissoras de rádio e distribuição de material informativo em pontos estratégicos do estado, para conscientizar os moradores fluminenses sobre os reflexos dessa prática e tentar combater o consumo de produtos falsificados ou que não tenham autorização para serem comercializados no Brasil. Dados da Receita apontam que, em 2018, os cigarros (29,7 milhões de unidades) se destacaram como os produtos mais contrabandeados e apreendidos no estado, seguido por roupas (6,1 milhões) e eletrônicos (1,8 milhão). Nos últimos três anos, o Disque Denúncia do Rio de Janeiro registrou aproximadamente 3,5 mil informações sobre falsificação e contrabando de produtos em geral. A campanha terá outdoors espalhados em diversos pontos com a mensagem “Contrabando é crime. E aumenta a violência que atinge você”. Além de alertar para a ilegalidade desse tipo de consumo, o Disque Denúncia também quer convidar a população a denunciar pontos de venda de produtos ilegais e fábricas clandestinas. Funciona através do telefone (21) 2253-1177. | Aumenta percentual de adição de biodiesel ao óleo dieselAgência Brasil A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou ontem (7) o aumento da mistura do biodiesel de 10% para 11% no óleo diesel, a partir de 1º de setembro, após novos testes mostrarem-se satisfatórios a partir de estudos feitos pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT). O despacho da ANP fixa o percentual de adição de até 15%, em volume, de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final. Com essa medida, a partir de 1° de setembro, o percentual mínimo de biodiesel a ser acrescido ao óleo diesel comercializado no país passará dos atuais 10% para 11%. Com a elevação, de 10% para 11%, do teor de biodiesel na mistura com o diesel mineral, a ANP procederá às devidas alterações no Edital do 68º Leilão de Biodiesel, adiando sua realização para o próximo dia 12. Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a partir do óleo de soja. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) luta há muito tempo por uma maior adição de biodiesel no diesel. “O biodiesel é parte fundamental das metas previstas na política RenovaBio e o aumento da mistura no diesel comum está alinhado com a tendência mundial de redução na emissão de gases de efeito estufa”. Cresce o número de consumidores que recorreram ao créditoNo último mês de junho, o número de consumidores que recorreram ao crédito cresceu 3% na comparação com maio. Esse avanço reflete os indícios de retomada do ambiente econômico no país. Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam que o Indicador de Uso de Crédito atingiu 32,1 pontos — o maior índice desde o início da série, em 2017, quando foi registrado 27,9 pontos. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, ainda há um bom espaço para o crédito avançar. “Se confirmada a recuperação da economia, o crédito entrará em um novo momento com o cadastro positivo, que deve impactar o consumo das famílias em breve“. Mesmo com o avanço recente, a sondagem constatou certa dificuldade na obtenção de crédito. Dois em cada dez consumidores (21%) ouvidos tiveram o acesso ao crédito negado em junho, principalmente por estarem com nome nos cadastros de devedores (7%) ou por terem excedido o limite de crédito (3%). Em contrapartida, 5% não souberam declarar qual o motivo. Além disso, mais da metade (59%) mencionou que o financiamento foi a modalidade mais difícil de obter aprovação no período. Já 54% dos consumidores disseram ter tido algum tipo de dificuldade ao buscar empréstimo, enquanto 40% citaram o crediário e outros 40% o cartão de crédito (AI-SPC Brasil/CNDL). |