Desaparecimento de abelhas pode afetar economia do paísO impacto ambiental provocado pelo sumiço de abelhas e de outros insetos polinizadores pode causar também reflexos na economia do país, de acordo com pesquisadores brasileiros e mexicanos Segundo os estudiosos, culturas com alta dependência da ação dessas espécies, como as plantações de café, melão, goiaba e maçã, juntas podem atingir um prejuízo de até R$ 14,6 bilhões com a perda de pelo menos 16 milhões de toneladas de alimentos, num futuro próximo. Em um cenário mais pessimista, a estimativa é de 51 milhões de toneladas perdidas. Além do uso de agrotóxicos, o aquecimento global está entre as principais causas do desaparecimento das abelhas. O Biólogo Giuseppe Puorto, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), explica que, ao contrário de outros insetos, as abelhas não apresentam a mesma resistência a temperaturas mais quentes. “Especialmente algumas espécies, como as do gênero Bombus, conhecidas por aqui como mamangaba ou mamangava. Infelizmente, as pessoas desconhecem a importância ecológica das abelhas”, diz Puorto. O desaparecimento das abelhas é um fenômeno que tem chamado atenção em outros países. De acordo com pesquisas divulgadas pela revista americana Science, no ano passado, o número de abelhas caiu 40% nos Estados Unidos, em pouco mais de duas décadas. Na Europa, no mesmo período de tempo, o sumiço chegou a 50%. “Esse trabalho de polinização das abelhas é fundamental para a promoção da diversidade das espécies de plantas. Seu desaparecimento certamente provocará um impacto muito grande no reino vegetal”, completa o Biólogo. Sua importante função foi reconhecida até por Albert Einstein, que declarou: “se as abelhas desaparecerem da face da terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais não haverá raça humana” (CRBio-01). |
Varejo paulista deve iniciar recuperação em 2017Após dois anos consecutivos de queda (2014 e 2015) e a projeção de estabilidade para este ano, o faturamento do comércio varejista no Estado de São Paulo deve registrar crescimento de 1% em 2017, segundo estimativa da FecomercioSP. No próximo ano, a receita total de vendas deverá alcançar R$ 583,4 bilhões. Segundo a Entidade, a recuperação das vendas deve ser um processo longo e bem gradual e não são esperados resultados expressivos em 2017, dada a profundidade da atual recessão, a forte corrosão observada na renda das famílias, principalmente as de menor poder aquisitivo e o tempo necessário para maturação de novos investimentos. A aprovação da política de teto para os gastos públicos e a manutenção de um ciclo de queda nas taxas básicas de juros, tendem a restaurar a confiança dos agentes econômicos, estimulando novos investimentos e criando as bases para um melhor controle da inflação, que tende a lentamente convergir para o centro da meta. Para o Estado de São Paulo é esperada uma recuperação mais rápida do que para o Brasil. A economia paulista deve se beneficiar mais intensamente de uma eventual melhoria da indústria e do comércio externo, que têm impactos positivos mais intensos sobre a renda. Entre as 16 regiões analisadas pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), da FecomercioSP, Araraquara (8%), Marília (6%) e Litoral (6%) apresentarão os melhores desempenhos em 2017. Já as regiões de Osasco (-14%), Bauru (-3%) e Guarulhos (-1%) serão as únicas que devem exibir retração nas vendas no próximo ano (FecomercioSP). | Taxa de juros do cheque especial tem leve altaSeis instituições financeiras pesquisadas pelo Procon-SP, mantiveram a taxa do empréstimo pessoal e somente uma elevou a do cheque especial. A taxa média do cheque especial ficou em 13,6% ao mês (a.m.), superior ao mês anterior que chegou a 13,56% a.m., representando um aumento de 0,04 ponto percentual. Para empréstimo pessoal, a taxa média dos bancos pesquisados chegou a 6,51% a.m., igual à do mês anterior. De acordo com o Procon-SP, a taxa de empréstimo pessoal do Banco do Brasil ficou em 5,85%, a do Bradesco em 6,67%, a da Caixa em 5,7%, a do Itaú em 6,43%, a do Safra, 5,9% e a do Santander 8,49%. No caso do cheque especial as taxas são de 13,04% no Banco do Brasil, 13,55% no Bradesco, 13,55% na Caixa, 13,35% no Itaú, 12,6% no Safra, 15,49% no Santander. Segundo o Procon-SP, se a contratação de crédito for inevitável, o consumidor deve analisar as alternativas e priorizar a liquidação de suas dívidas, especialmente nesta época do ano em que as instituições credoras costumam abrir possibilidades de negociação. “E, ainda, que aproveite a chegada do décimo terceiro para organizar o seu orçamento, quitando as dívidas e, se possível, reservando uma parte para as despesas de início do ano, como IPTU, IPVA, matrícula escolar, etc.”, diz o Procon-SP (ABr). Plano nacional de manufatura avançadaO governo federal tem planos de lançar em 2017 um plano nacional de manufatura avançada. As diretrizes do plano estão na publicação “Perspectivas de especialistas brasileiros sobre oportunidades e desafios para a manufatura avançada no Brasil” , lançada no último dia 29, pelos ministérios da Ciência e Tecnologia; e da Indústria e Comércio. A publicação reúne as contribuições de 300 especialistas do governo, empresas e institutos de pesquisa colhidas durante workshops realizados em sete capitais do país. “Com esse relatório em mãos, vamos, posteriormente, abrir uma consulta pública para incluir mais contribuições e alinhar as expectativas dos especialistas com as competências nacionais, prioridades tecnológicas e cadeias produtivas e, então, finalizar o plano. É uma medida que dará as diretrizes para o setor”, explicou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministgério da Indústria e Comércio, Alvaro Prata (Fapesp). |