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Economia 07/06/2016

em Economia
segunda-feira, 06 de junho de 2016

Caíram os preços de frutas, verduras e pescados

Cairam temproario

Produtos vendidos no atacado da Ceagesp tiveram queda média de 3,1%.

Os produtos vendidos no comércio atacadista da Ceagesp apresentaram queda média de 3,1% em maio sobre abril último, segundo pesquisa Índice de Preços. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve alta de 11,96% e, e, nos últimos 12 meses, aumento de 29,14%. As reduções ocorreram nos setores de frutas, verduras e pescados.
No segmento das frutas, os preços recuaram em média 6,53% com destaque para o mamão formosa (-37,8%), uva rubi (-34,3%), uva niagara (-27,2%), banana nanica (-24,2%) e melancia (-19,1%). Em contrapartida, subiram os preços da goiaba vermelha (33,9%), manga tommy (33,5%), limão taiti (29,2%) e abacate (18,2%).
Os preços das verduras apresentaram retração de 15,17%. Já os legumes tiveram alta de 13,24%, puxada pelas chuvas nas regiões produtoras. Os pescados ficaram em média 1,21% mais baratos e entre as principais baixas estão a tainha (18,2%),o robalo (18,1%), a espada (-15,1%) e a pescada (-14,4%). As principais altas foram da lula (81,3%), atum (34,1%) e badejo (20,3%).
E, no setor de diversos, os preços tiveram correção média de 8,37%. A Ceagesp informou, ainda, que o volume comercializado em maio diminuiu 4,47%, sobre o mesmo mês do ano passado com um total de 256.376 toneladas ante 268.364 vendidas em maio de 2015. De janeiro a maio deste ano, foram negociadas 1.339.442 toneladas, volume 4,2% abaixo do registrado em igual período do ano passado (ABr).

Emprego no varejo volta ao patamar de 2012

A crise econômica, que se instalou por último no setor terciário da economia, vem mostrando todo seu poder de destruição de empregos. Em abril deste ano, o varejo da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) passou a empregar 996.652 trabalhadores formais, voltando ao patamar de setembro de 2012, ou seja, um retrocesso de quase quatro anos. É o que aponta estudo da FecomercioSP. Com isso, o comércio varejista, atacadista e o setor de serviços empregaram, juntos, 9.998.322 trabalhadores formais em março de 2016, ante 10.258.265 no mesmo mês de 2015.
Desde agosto de 2013 o comércio varejista ofertava mais de 1 milhão de vagas de trabalho (com o recorde de 1.052.259 postos em dezembro de 2014) na RMSP. O resultado dos últimos meses pode ser explicado pela falta de confiança, de investimentos, recuo dos financiamentos, retração do PIB e desequilíbrio macroeconômico, com enorme déficit fiscal e inflação acima da meta por muito tempo.
A assessoria econômica de FecomercioSP ressalta que tudo isso fez com que o varejo, somente nos primeiros quatro meses deste ano, fechasse quase 29 mil empregos com carteira assinada na RMSP. Infelizmente não há perspectivas de recuperação no curto prazo, mas, por outro lado, aparentemente os piores momentos estão ficando para trás e existe a possibilidade de que se estanque o problema. Não vai haver melhora rápida, mas parece que ao menos vamos, gradativamente, parar de piorar.

Continua em queda a produção da indústria eletroeletrônica

A produção do setor eletroeletrônico apontou retração de 15,9% em abril na comparação com o mesmo mês de 2015. Esta foi a 23ª queda consecutiva. O resultado é decorrente de uma retração de 24,8% na produção da indústria eletrônica e de 8,7% na indústria elétrica, segundo dados divulgados pelo IBGE e agregados pela Abinee. O presidente da entidade, Humberto Barbato, observa que o resultado é ainda mais alarmante ao se levar em conta a base de comparação de 2015, quando o setor já teve um desempenho ruim. “Este é um sinal claro de que o momento atual é dificílimo”, diz.
No acumulado dos quatro primeiros meses de 2016, a queda foi de 24,2% na comparação com o mesmo período de 2015, resultado do recuo de 32,6% da indústria eletrônica e do decréscimo de 17,3% na atividade da indústria elétrica. Segundo os números da Abinee, a retração total do setor foi mais acentuada do que a da produção da indústria geral (-10,5%) e da indústria de transformação (-9,8%). No acumulado dos últimos 12 meses do ano, a queda da produção da indústria eletroeletrônica alcançou 23,5.