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Economia 07/05/2019

em Economia
segunda-feira, 06 de maio de 2019
Intencao temporario

Intenção de consumo cai e deve impactar Dia das Mães

O Índice de Consumo das Famílias (ICF) recuou 3,5% em abril e voltou à área de insatisfação ao atingir 99,8 pontos.

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O Dia das Mães é uma das datas comemorativas mais fortes do setor. Foto: Leo Fontes/Reprodução

Apesar de no contraponto anual o índice estar 7,5% e 6,9 pontos acima, o resultado mensal é determinante principalmente ao empresário do comércio, pois mostra uma disposição menor às compras, o que pode gerar impacto negativo às vendas futuras, incluindo o Dia das Mães, uma das datas comemorativas mais fortes do setor. O ICF é apurado mensalmente pela FecomercioSP.

Dos 7 itens analisados, 6 sofreram retração, sendo o destaque Momento para Duráveis (- 9,3%), que passou de 81,8 pontos em março para 74,2 pontos em abril, o que significa que para 58,6% das famílias paulistas é um mau momento para compras de itens de maior valor e que necessitam de financiamento com cartão de crédito, carnês e outras modalidades de pagamento a longo e médio prazo.

Além de veículos e eletrodomésticos, a categoria Momento para Duráveis inclui objetos menores vendidos em lojas de materiais de construção e de eletrônicos, por exemplo. A sugestão da Entidade é que o comerciante amplie as opções de pagamentos como boleto e parcelamento no carnê, na tentativa de atrair novamente o cliente.

No índice geral, Perspectiva de Consumo registrou a segunda maior queda (-7%) e passou de 112,1 pontos em março para os atuais 96,5 pontos. Já o item Acesso ao Crédito recuou 2,5% e atingiu 94 pontos em abril, antes os 101,9 pontos do mês anterior. Esses números mostram que 33% dos entrevistados afirmam que os gastos nos próximos meses tendem a ser menores do que há um ano, e também que existe uma piora relativa na facilidade de contrair crédito para compras a prazo (AI/FecomercioSP).

Mercado volta a reduzir projeção de crescimento do PIB

Mercado temporario

Os números constam do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central. Foto: Reprodução/Internet

Agência Brasil

O mercado financeiro reduziu pela 10ª vez seguida a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) desta vez caiu de 1,70% para 1,49% este ano. Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022. A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 3,75 no fim de 2019 e foi ajustada de R$ 3,79 para R$ 3,80 no fim de 2020.

Os números constam do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estudos de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos, divulgado pelo Banco Central (BC). A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 4,01% para 4,04% este ano. Para 2020, a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração: 3,75%.

A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano até o fim de 2019. Hoje e amanhã (8), o Comitê de Política Monetária (Copom) reúne-se para definir a taxa Selic.

Blindagem automotiva segue em alta no país

Em 2018, 11.912 veículos foram blindados no Brasil. O levantamento, feito pela Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin) com as empresas associadas e que representam mais de 60% da produção total de veículos blindados no país, mostra que a sensação de insegurança generalizada fez com que a procura por esse tipo de proteção ficasse cada vez mais descentralizada.

A frota blindada estimada no país atualmente é de quase 220 mil automóveis. Em 2017, quase 75% da produção de blindagem se concentrava em São Paulo. Já em 2018, o estado paulista foi responsável por 66% da produção. No ranking estadual da blindagem, Rio de Janeiro ocupa a segunda posição, com 15,87% – quase o dobro do que foi registrado em 2017 (8,45%).

“Esse recorte do levantamento mostra de forma clara que o medo da violência urbana é geral, o que faz o serviço de blindagem ser procurado por brasileiros de todas as regiões do país”, afirma o presidente da Abrablin, Marcelo Christiansen (AI/Abrablin).

Levy apresentou oportunidades a empresas italianas

O presidente do BNDES, Joaquim Levy, participou ontem (6) de um evento no Rio de Janeiro para apresentar oportunidades de investimento a empresas italianas. O encontro foi organizado pela Embaixada da Itália em Brasília, no âmbito de uma série de iniciativas para favorecer o diálogo entre a comunidade empresarial do país europeu e as autoridades brasileiras.

“Foi um evento bastante positivo, uma antecipação de excelente nível para a realidade italiana presente no Brasil”, disse o embaixador Antonio Bernardini. Em sua apresentação, feita por videoconferência, Levy ilustrou a demanda por investimentos no país ao longo dos próximos 20 anos, com destaque para setores como logística (US$ 1 trilhão), energia (US$ 630 bilhões, sem contar óleo e gás) e saneamento (US$ 274 bilhões).

O evento contou com a participação de dezenas de empresas italianas, que lotaram o auditório do consulado-geral do país no Rio de Janeiro. “Foi muito boa a participação. Esperamos que, além das mil empresas italianas que operam no Brasil, outras possam se unir a esse grupo que está coletando oportunidades aqui”, acrescentou Bernardini (ANSA).

Bradesco anuncia compra do BAC Florida Bank

O Bradesco anuncia a celebração de um acordo para aquisição do BAC Florida Bank, banco comercial do Estado da Florida especializado na prestação de serviços financeiros nos EUA, com destaque para pessoas físicas de alta renda não-residentes. Com a transação, o Bradesco reitera seu compromisso em gerar valor de longo-prazo aos acionistas e clientes, fortalecendo sua base de atuação em diferentes mercados.

O valor da transação é de aproximadamente US$500 milhões e a operação está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores competentes no Brasil e nos EUA. Com ativos de US$ 2,2 bilhões e patrimônio líquido de US$ 206 milhões, o BAC Florida opera em diferentes áreas de negócios, como Private Banking & Wealth Management, Corporate & Institutional Banking e Crédito Imobiliário.

Oferece, também, serviços bancários pessoais, comerciais e digitais, com clientes em 49 estados norte-americanos e opera uma Broker Dealer. Segundo Octavio de Lazari, presidente executivo do Bradesco, “expandir nossa oferta de produtos e serviços através do BAC Flórida é uma forma de sermos o principal banco de wealth management para nossos clientes, que demandam cada vez mais por diversificação e acesso a soluções globais” (AI/Bradesco).