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Economia 06/09/2016

em Economia
segunda-feira, 05 de setembro de 2016
O resultado é recorde histórico e o maior para o acumulado do ano desde 2006.

Aumentam os pedidos de recuperações judiciais

O resultado é recorde histórico e o maior para o acumulado do ano desde 2006.

O número de recuperações judiciais requeridas de janeiro a agosto de 2016 foi 61,2 % superior ao registrado no mesmo período do ano passado, revela o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações

Foram 1.235 ocorrências contra 766 apuradas entre janeiro e agosto de 2015. O resultado é recorde histórico e o maior para o acumulado do ano desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências (junho/2005). Em 2015, houve 1.287 pedidos.
As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial de janeiro a agosto de 2016, com 741 pedidos, seguidas pelas médias (317) e pelas grandes empresas (177). Na análise mês a mês, o Indicador verificou queda de requerimentos de recuperação judicial em agosto/2016, em relação a julho/2016, de 21,7% (137 em agosto contra 175 em julho). Já na comparação com agosto/2015 a queda foi de 1,4%, de 137 para 139.
De janeiro a agosto foram realizados 1.219 pedidos de falências no país, um aumento de 5,4% em relação a igual período de 2015, quando foram registrados 1.156. Do total de requerimentos de falência efetuados de janeiro a agosto de 2016, 650 foram de micro e pequenas empresas ante 598 em igual período de 2015. 281 foram de médias empresas (em igual período do ano passado, 267) e 288 pedidos de grandes empresas (em 2015, 291).
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o baixo dinamismo econômico e as altas taxas de juros continuam pesando sobre a saúde financeira das empresas, acarretando elevadas quantidades de pedidos de falências e de recuperações judiciais neste ano de 2016 (Serasa).

Instituições esperam queda da economia

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam um encolhimento um pouco maior da economia, este ano. A estimativa para a queda do PIB passou de 3,16% para 3,20%. Para 2017, a previsão de crescimento subiu de 1,23% para 1,30%. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia.
A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 7,34%. Para 2017, a estimativa caiu de 5,14% para 5,12%. A expectativa das instituições financeiras para a taxa, ao final de 2016, foi mantida em 13,75% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa para a taxa básica foi alterada de 11,25% para 11% ao ano. A projeção para a cotação do dólar passou de R$ 3,29 para R$ 3,26, ao final de 2016, e segue em R$ 3,45 para o fim de 2017 (ABr).