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Economia 05 a 08/09/2015

em Economia
sexta-feira, 04 de setembro de 2015

Número de empresas cresceu 3,8% de 2012 para 2013

O setor com a maior taxa de entradas de empresas no mercado em 2013 foi o da construção.

O total de empresas no país cresceu 3,8% de 2012 para 2013, passando de 4,6 milhões para 4,8 milhões, segundo dados da pesquisa Demografia das Empresas, do IBGE

Nas 4,8 milhões de empresas trabalhavam 41,9 milhões de pessoas, dos quais 35 milhões eram assalariados. Na pesquisa de 2012, havia 40,6 milhões de pessoas ocupadas, dos quais 33,9 milhões eram assalariados. O pessoal ocupado inclui os assalariados, os proprietários e sócios com atividade na empresa.
Os setores que mais empregavam pessoal assalariado em 2013 eram o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (9,1 milhões), indústrias da transformação (8,4 milhões), atividades administrativas e serviços complementares (3,9 milhões) e construção (3,1 milhões). O número de empresas que passaram a funcionar no país em 2013 chegou a 871,7 mil, o que representou 18,3% do total de empresas atuando no país naquele ano (4,8 milhões).
Dessa quantidade de empresas, 621,8 mil eram novas e 249,9 mil retornaram ao mercado. Em 2012, o número de empresas que passaram a funcionar foi 860 mil, ou 18,7% do total de empresas daquele ano, de acordo com o IBGE. Por outro lado, 695,7 mil empresas saíram do mercado. Isso representa 14,6% do total de empresas ativas no país em 2013. O número é inferior ao observado em 2012, quando o número de empresas que pararam de funcionar chegou a 799,4 mil, ou 17,4% do total daquele ano (4,6 milhões).
O setor com a maior taxa de entradas de empresas no mercado em 2013 foi o da construção (24,6% do total dos empreendimentos nesse segmento). Já a maior taxa de saída do mercado foi observada na área de eletricidade e gás (19,1% do total) (ABr).

IGP-DI acumula inflação de 7,8%

GP temproario

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 0,4% em agosto. A taxa é inferior à observada em julho, que foi 0,58%, mas superior à registrada em agosto do ano passado (0,06%). Segundo a FGV, o IGP-DI acumula taxas de 5,53% no ano e 7,8% no período de 12 meses. A queda da taxa entre julho e agosto foi provocada pelos preços no atacado e no varejo, que tiveram inflações menores em agosto. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que analisa o atacado, ficou em 0,44% em agosto, ante o 0,61% de julho.
Já a inflação do Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, caiu de 0,53% em julho para 0,22% em agosto, comportamento ditado principalmente pelos alimentos, cujos preços passaram de uma alta de 0,79% para uma queda de 0,11% de um mês para o outro. Os preços da construção, medidos pelo INCC, tiveram alta da inflação, ao passar de 0,55% em julho para 0,59% em agosto (ABr).

BCE mantém taxa de juros de 0,05%

O Banco Central Europeu (BCE) manteve sua taxa básica de juros no patamar mínimo histórico de 0,05%. A decisão foi tomada após a instituição ter revisto para baixo suas expectativas de crescimento para o PIB da zona do euro. Segundo o banco, a economia dos países que adotam a moeda comum terá uma expansão de 1,4% em 2015, contra 1,5% da projeção anterior.
No ano que vem, a alta deve ser de 1,7%, enquanto a última previsão apontava uma evolução de 1,9%. Além disso, o BCE também revisou sua estimativa de inflação para 2015, que passou de 0,3% para 0,1%.
“Poderemos ver números negativos na inflação nos próximos meses, mas o Banco Central considera isso transitório devido à queda no preço do petróleo”, afirmou o presidente da instituição, Mario Draghi, que prometeu usar “todos os instrumentos disponíveis” para evitar uma deflação na zona do euro (ANSA).