Confiança do pequeno empresário atinge maior pontuação na série históricaO Indicador de Confiança da Micro e Pequena Empresa (MPE) atingiu 55,3 pontos em março, acima dos 53,2 pontos de fevereiro, sendo o maior resultado desde que a série histórica começou a ser medida, em maio de 2015 Desde a primeira medição até o último mês de março a confiança avançou 18,7 pontos. Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que, pela sexta vez consecutiva, o resultado ficou acima dos 50 pontos e indicam que o clima de otimismo prevalece entre os entrevistados. “A melhora da confiança observada ao longo dos últimos meses é compatível com o cenário benigno traçado para a economia neste ano. Não é, porém, só a conjuntura que desafia a confiança dos micro e pequenos empresários. Entre os pessimistas, merecem destaque as incertezas políticas, a alegação de que as leis e instituições não favorecem o desenvolvimento e de que o país não oferece um ambiente favorável para o empreendedorismo”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Em termos percentuais, 45% dos pequenos empresários sondados consideram que as condições da economia brasileira pioraram nos últimos seis meses. Apesar de elevado, o número alcançou 61% em março de 2017. Já a proporção dos que notaram melhora da economia marcou 24% em março. Com relação à avaliação do desempenho dos negócios: em um ano, o percentual dos que notam melhora do próprio negócio passou de 15% para 26%; já o percentual dos que notam piora passou de 50%, em março de 2017, para 33% em março de 2018. De acordo com o levantamento, 51% dos empresários estão em algum grau confiantes com o futuro da economia do país contra 16% de pessimistas. Quando essa análise se restringe à realidade da sua própria empresa, o índice cresce e atinge 62% dos empresários otimistas contra um percentual de 10% que manifestaram pessimismo com o futuro de seus negócios. A maior parte (51%) acredita que o faturamento poderá crescer nos próximos seis meses. Outros 40% acham que ele não se alterará ao longo do primeiro semestre do ano, contra apenas 6% dos que esperam queda das receitas (SPC/CNDL). |
Empresário do comércio paulistano está mais otimistaO Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) no Município de São Paulo subiu 0,8%, ao passar de 114,6 pontos em fevereiro para 115,5 pontos em março, o maior nível desde janeiro de 2014 e a terceira alta consecutiva. Na comparação anual, o ICEC avançou 17,5%. Apurado mensalmente pela FecomercioSP, o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Em março, o ICEC das empresas com até 50 funcionários cresceu 0,9% em relação a fevereiro, indo de 114,1 para 115,1 pontos. Se comparado ao mesmo mês de 2017, a elevação foi de 17,4%, quando o indicador marcava 98,1 pontos. Dois dos três quesitos que integram o indicador avançaram na passagem de fevereiro para março. O Índice das Condições Econômicas Atuais subiu pelo quinto mês consecutivo, atingindo 96,3 pontos, alta de 2,7% na comparação mensal e o maior patamar desde janeiro de 2014. No comparativo anual, o avanço foi de 41,2%, quando em março de 2017 marcava 68,2 pontos. O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio cresceu 1,4%, passando de 153,4 pontos em fevereiro para 155,5 pontos em março, a maior pontuação desde outubro de 2013. Em relação a março do ano passado, quando atingiu 146,8 pontos, houve alta de 5,9%. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio, porém, recuou 1,8%, ao passar de 96,5 pontos em fevereiro para 94,8 pontos em março. Em relação ao mesmo mês de 2017 (80 pontos), o indicador apresentou crescimento de 18,4%. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, os dados mostram que os empresários vêm ajustando para cima sua confiança baseada, principalmente, no ciclo de recuperação das vendas em curso. As expectativas também são positivas diante dos números que a economia apresenta. | Saída de dólares do país supera entradaMais dólares saíram do que entraram no país, pelo segundo mês seguido. Em março, o saldo negativo ficou em US$ 3,940 bilhões, depois de registrar saída líquida (descontada a entrada) de US$ 1,454 bilhão, em fevereiro, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados ontem (4). Mesmo com os resultados de fevereiro e março, no fluxo cambial do primeiro trimestre o saldo ficou positivo em US$ 2,669 bilhões, contra US$ 1,969 bilhão, registrado em igual período de 2017. O resultado positivo no primeiro trimestre ocorreu por conta do superávit registrado em janeiro de US$ 8,063 bilhões. Em março, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) ficou negativo em US$ 10,472 bilhões. No primeiro trimestre, o resultado negativo chegou a US$ 9,761 bilhões. Já o fluxo comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) ficou positivo em US$ 6,532 bilhões, em março, e em US$ 12,430 bilhões, no primeiro trimestre (ABr). Pedidos de falência caíram no 1º trimestreOs pedidos de falência caíram 22,6% no acumulado trimestral em relação ao mesmo período de 2017, segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Mantida a base de comparação, as falências decretadas e os pedidos de recuperação judicial aumentaram 28,4% e 23,4%, respectivamente. As recuperações judiciais deferidas1 registraram queda de 8,3% no mesmo período. Os resultados do 1º trimestre apontam para a continuidade da tendência de queda nos pedidos de falência. O movimento de queda está atrelado à melhora nas condições econômicas ao longo do último ano, que permitiu as empresas apresentarem sinais mais sólidos nos indicadores de solvência. Este fato que deve continuar, caso o cenário de recuperação se consolide para os principais setores produtivos da economia (SCPC). |