Setor de serviços paulista gerou 6.159 empregos formais em outubroPelo quarto mês consecutivo, o setor de serviços do Estado de São Paulo registrou saldo positivo de empregos formais. Em outubro foram abertas 6.159 novas vagas, resultado de 170.238 admissões e 164.079 desligamentos, o melhor resultado para o mês desde 2013. Na comparação com o mesmo período de 2016, houve expressiva melhora, já que na ocasião, foram extintos 4.346 vínculos celetistas. No acumulado do ano, foram criadas 67.712 novas vagas, frente ao fechamento de 47.066 empregos formais no mesmo período do ano passado. Com isso, o setor de serviços encerrou outubro com um estoque total de 7.361.828 trabalhadores formais, queda de 0,2% no contraponto anual. Os dados compõem a pesquisa realizada mensalmente pela FecomercioSP com base nos dados do Ministério do Trabalho, calculado com base na Rais. Entre as 12 atividades pesquisadas, três apresentaram alta no estoque de empregos na comparação com outubro de 2016: os serviços médicos, odontológicos e serviços sociais (2,2%); profissionais, científicas e técnicas (1,1%); e alojamento e alimentação (0,5%). Os destaques negativos ficaram por conta das atividades de transporte e armazenagem (-1,9%); financeiras e de seguros (-1,6%); e outras atividades de serviços (-1,6%). Na análise da assessoria econômica da FecomercioSP, a melhora do emprego no setor de serviços em outubro, é uma notícia positiva para a economia geral dada sua amplitude e alcance. Conforme já destacado em outras pesquisas da Entidade, a conjuntura de inflação baixa, juros em queda, redução do desemprego, entre outros fatores foi determinante para a retomada da economia paulista e brasileira (AI/FecomercioSP). Caixa volta a operar linha de crédito com recursos do FGTSVoltada para os mutuários trabalhadores que tenham mais de três anos de vínculo com o FGTS e não possuam no local de residência ou de trabalho outro imóvel em seu nome, a linha pró-cotista, que havia sido suspensa em junho do ano passado, é uma das mais baratas do país. Com taxa de juros que varia de 7,85% a 8,85% ao ano, permite a liberação de até 80% do valor do imóvel novo ou 70% do valor do imóvel usado. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, “para o ano de 2018 foi liberada a quantia de R$ 4 bilhões, que representa 35% a menos que no ano passado”, observa. De qualquer forma, por um lado, a medida merece comemoração, já que a linha pró-cotista é muito importante para fomentar o mercado. “Ela atinge uma classe regular (trabalhador formal com contribuição ao FGTS) e oferece condições extremamente vantajosas para quem deseja adquirir imóveis de valor consideravelmente elevado, com taxa de juros bastante atraentes, se comparadas, por exemplo, com a linha de financiamento com recursos da poupança”, explica o presidente da ABMH. | Confiança do empresário do comércio cresce 10,2%O Índice de Confiança do Empresário do Comércio, medido pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), fechou 2017 com uma alta de 10,2% em relação ao ano anterior. Em dezembro de 2017, o indicador ficou em 109,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, 1,4% do resultado de novembro. Segundo a CNC, o aumento da confiança do empresário do comércio é reflexo da melhora gradativa do poder de compra das famílias, que resultou em vendas mais favoráveis no final de 2017. A CNC estima que o volume de vendas natalinas tenha alcançado o valor de R$ 34,9 bilhões, 5,2% acima do ano anterior. A avaliação das condições correntes pelo comerciante cresceu 33,3% na comparação com dezembro de 2016, impulsionada pela melhor percepção dos varejistas sobre a situação atual da economia (47,3%). O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio aumentou de forma bem mais moderada, 1,8% em relação a dezembro de 2016. O principal motivo para essa alta foi o crescimento da expectativa em relação ao desempenho do comércio (2,2%). E, para 83,2% dos entrevistados, a economia vai melhorar nos seis meses à frente. Já em relação à intenção de investimentos, houve uma alta de 8,6% em relação a dezembro de 2016, com destaque para a intenção de investimentos na empresa, que cresceu 17,5% (ABr). Quatro em cada dez chegaram ao final de 2017 com as contas no vermelhoDe acordo com os dados do Indicador de Propensão ao Consumo calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), quatro em cada dez consumidores (38%) afirmaram estar no vermelho ao final de 2017, ou seja, sem conseguir pagar todas as contas; e 45% dizem estar no limite do orçamento. Apenas 13% estão com sobra de recursos, o que mostra uma imensa maioria ainda em situação de aperto. Com as contas no limite, quase a metade dos consumidores (48%) pretendem diminuir o nivel de gastos no próximo mês. Entre esses, a principal razão é o nível elevado dos preços, citada por 24%, além do desemprego (18%), a busca constante por economizar (18%); e o endividamento e a situação financeira difícil (16%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a renda extra de final de ano pode ajudar a aliviar esse quadro, mas não se deve contar apenas com isso. “O pagamento do 13º salário pode aliviar a situação do consumidor, mas vale lembrar que se trata de um aumento de renda temporário. Uma vez restaurado o equilíbrio do orçamento, o consumidor precisa manter o controle dos gastos, estabelecendo prioridades e fazendo ajustes quando necessário. É uma tarefa constante, que exige disciplina, mas que faz diferença no bem-estar financeiro do consumidor”, afirma. Excluindo os itens de supermercado, os produtos que os consumidores planejam adquirir ao longo de janeiro são em sua maioria roupas, calçados e acessórios (27%), remédios (17%), recarga para celular (13%), perfumes e cosméticos (10%), móveis (8%), entre outros (SPC/CNDL). |