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Economia 03/05/2019

em Economia
quinta-feira, 02 de maio de 2019
Economia temsporario

Economia compartilhada aumento em 30% as reservas de carros

O serviço de aluguel de carros tem crescido muito nos últimos anos evidenciando uma mudança de comportamento do brasileiro

Economia temsporario

O número de reservas cresceu cerca de 30% em 2018. Foto: Rentcars/Divulgação

As novas gerações têm optado por outros meios de deslocamento que fazem parte do conceito de economia compartilhada. Preferem andar a pé, usar o transporte público, chamar um carro por aplicativo para deslocamentos habituais do dia a dia e no fim de semana ou quando precisam ir a vários lugares no mesmo dia alugam um veículo.
Segundo a Rentcars.com, uma das líderes globais em aluguel de carros online, o número de reservas cresceu cerca de 30% em 2018 em relação ao ano anterior. No entanto, ao mesmo tempo que a demanda cresce, o locatário tem passado menos dias em posse do veículo em algumas regiões relevantes do país. Em São Paulo, por exemplo, a média de diárias diminuiu em 13,3%, assim como no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife que também apresentaram queda nessa taxa com 6,6%, 5,8% e 1,2%, respectivamente.

“Esses dados mostram que nos grandes centros, onde a economia compartilhada é uma realidade, o consumidor tem adotado a prática frequente de alugar carros. A locação de veículos tem se tornado uma opção cada vez mais viável aos finais de semana para quem não possui um automóvel e utiliza aplicativos de mobilidade durante a semana, evitando uma série de despesas com impostos, manutenções e combustível”, explica Francisco Millarch, CEO da Rentcars.

A economia compartilhada tem impactado diretamente mercados como o de locação de veículos e o setor automotivo. Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), no ano passado, as locadoras compraram 19,04% do total de automóveis e comerciais leves vendidos no território nacional, sendo responsáveis pelo emplacamento de mais de 412 mil deles. Até então, o maior registro do setor havia sido em 2017, com 16,56% do total.

Fonte e mais informações: (www.rentcars.com).

Receita já está recebendo IR de quem não entregou dentro do prazo

Receita temsporario

A Receita recebeu, até 30 de abril, 30.677.080 de declarações, crescimento de 4,8% em relação ao ano passado. Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Agência Brasil

Os contribuintes que perderam o prazo de entrega da declaração de Imposto de Renda das Pessoas Físicas 2019, já podem enviar o documento. É multado em 1% do imposto devido por mês de atraso (limitado a 20% do imposto total) ou em R$ 165,74, prevalecendo o maior valor. Não será preciso baixar um novo programa. O próprio sistema fará a atualização dos valores na hora de imprimir a guia.

A Receita Federal recebeu até 30 de abril, último dia do prazo de entrega, 30.677.080 de declarações, crescimento de 4,8% em relação ao ano passado. De acordo com o Fisco, a causa provável para o aumento é que mais contribuintes resolveram entregar a declaração dentro do prazo este ano.

O programa de preenchimento da declaração do IRPF de 2019, ano base 2018, está disponível no site da Receita. Também é possível preencher e enviar o documento por meio do aplicativo ‘Meu Imposto de Renda’ para tablets e celulares. Por meio do aplicativo, é possível ainda fazer retificações depois do envio da declaração.

O pagamento das restituições começa no dia 17 de junho, e vai até 16 de dezembro, em sete lotes mensais. Quanto antes o contribuinte tiver entregado a declaração com os dados corretos à Receita, mais cedo será ressarcido. Têm prioridade no recebimento pessoas com mais de 60 anos, contribuintes com deficiência física ou mental e os que têm doença grave.

Confiança dos empresários cresce pouco em abril

Agência Brasil

O Índice de Confiança Empresarial da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,2 ponto na passagem de março para abril, chegando a 94,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. A alta, no entanto, não recupera a perda acumulada de 3,5 pontos nos dois meses anteriores.
A confiança empresarial é calculada com base em entrevistas com empresários da indústria, serviços, comércio e construção.

A alta do indicador foi puxada pela melhora de 0,4 ponto no Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, e que subiu para 90,6 pontos. Já o Índice de Expectativas, que mede o otimismo em relação ao futuro, caiu pela terceira vez consecutiva, ao recuar 0,5 ponto, para 99,3 pontos. Entre os quatro setores analisados, apenas a indústria avançou em abril em 0,7 ponto. Os serviços recuaram 0,9 ponto. Já comércio e construção mantiveram-se estáveis.

IPC-S fecha abril com inflação de 0,63%

Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou abril com uma taxa de inflação de 0,63%. A taxa é inferior ao 0,65% de março. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S acumula taxas de 2,21% no ano e de 5,19% nos últimos 12 meses. A queda da inflação foi puxada pelos alimentos, que recuaram de 1,1% em março para 0,63% em abril, uma queda de 0,47 ponto percentual.

Outra classe de despesas com recuo na taxa foi a de transporte, que passou de 1,22% para 0,99% no período, uma redução de 0,23 ponto percentual. Também registrou queda na inflação o grupo comunicação, que caiu de 0,19% em março para 0,07% em abril.

Por outro lado, cinco das oito classes de despesas tiveram alta na taxa de inflação de um mês para outro: despesas diversas (de -0,04% para 0,61%), educação, leitura e recreação (de 0,02% para 0,5%), saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,84%), vestuário (de 0,5% para 0,89%) e habitação (de 0,36% para -0,37%).

Pagamento sem Filas

O GPA está testando um modelo de pagamento sem filas, que permite ao consumidor realizar compras sem passar pelos caixas. No novo sistema, o cliente utiliza o próprio aparelho celular para escanear os códigos de barra dos produtos e efetuar o pagamento. Atualmente em projeto piloto, a tecnologia está disponível para colaboradores da sede da companhia, em São Paulo, no aplicativo do programa de fidelidade da bandeira Pão de Açúcar, o Pão de Açúcar Mais.

O cliente utiliza o scanner de produtos disponível no próprio app para registrar suas compras. Para finalizar, somente na primeira transação, ele deve digitar o número do seu cartão de crédito ou fotografá-lo. Após o registro da forma de pagamento, a cobrança é feita sempre automaticamente, com um único clique. O app gera, então, um QR Code, que deve ser apresentado nas catracas instaladas na saída da loja (AI/GPA).