PIB cresce 0,2% no 2º trimestre e chega a R$ 1,6 trilhão, informa o IBGEO Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país, fechou o segundo trimestre do ano com alta de 0,2% na comparação com primeiro trimestre, na série ajustada sazonalmenteNa comparação com o segundo trimestre de 2016, a variação do PIB foi de 0,3%. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada pelo IBGE. Com o resultado, o PIB acumulado nos quatro últimos trimestres continua negativo em 1,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, fechando os primeiros seis meses com “variação nula” em relação ao primeiro semestre de 2016. . É o segundo resultado positivo consecutivo, uma vez que, no primeiro trimestre, o PIB cresceu 1% comparativamente ao quarto trimestre de 2016 – o primeiro número positivo depois de dois anos de quedas seguidas. Esse resultado positivo mostra a Agropecuária com variação nula (0,0%), a Indústria com queda de 0,5% e os Serviços, que respondem por 73,3% do PIB, com alta de 0,6%. O resultado foi influenciado “pela evolução de alguns indicadores macroeconômicos ao longo do trimestre, como a desaceleração da inflação, a redução da taxa básica de juros e o crescimento, em termos reais, da massa salarial”. A coordenadora de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, Rebeca Palis, foi taxativa: “O comércio, pelo lado da oferta, e o consumo das famílias, pelo lado da demanda, foram as principais influências para a variação positiva de 0,2% do PIB”. Ela admitiu que a economia brasileira está em um ciclo de melhora, mas ainda não se configura uma recuperação e que os gastos [da sociedade] foram impulsionados por uma conjunção de fatores como o controle da inflação e o saque do FGTS. “Estamos num ciclo ascendente da economia, mas ainda não dá para chamar de recuperação”, disse (ABr). |
Beneficiada por commodities, balança comercial tem superávit recorde em agostoBeneficiada pela recuperação dos preços das commodities, a balança comercial registrou superávit recorde em agosto. No mês passado, o país exportou US$ 5,599 bilhões a mais do que importou. Esse é o melhor resultado registrado para o mês. Em agosto, as exportações somaram US$ 19,475 bilhões, alta de 14,7% em relação a agosto de 2016 pelo critério da média diária. As importações totalizaram US$ 13,876 bilhões, crescimento de 8% na mesma comparação também pela média diária. De janeiro a agosto, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 48,109 bilhões. Nos oito primeiros meses do ano, o valor supera todo o superávit do ano passado, de US$ 47,692 bilhões. No acumulado de 2017, o país vendeu US$ 145,946 bilhões ao exterior, 18,1% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado pela média diária. As compras do exterior somaram US$ 97,837 bilhões, crescimento de 7,3% pela média diária na mesma comparação. Segundo o Ministério da Indústria e Comércio, o principal fator responsável pela melhora do saldo da balança comercial foi a evolução do preço das mercadorias exportadas, que subiram 13,6% de janeiro a agosto em relação aos mesmos meses do ano passado. O volume de mercadorias exportadas aumentou 4,4% na mesma comparação, beneficiado por safras recordes. A pasta estima que a balança comercial encerrará o ano com superávit acima de US$ 60 bilhões. A valorização de preços concentrou-se nas commodities. Entre os produtos primários, as maiores altas foram registradas no minério de ferro (57,3%), no petróleo bruto (40,9%) e no café (16%). A alta de preços, no entanto, alastrou-se por outros setores. Entre os produtos semielaborados, os semimanufaturados de ferro e de aço subiram (37,6%), e o açúcar bruto valorizou-se 26%. As maiores valorizações de produtos industrializados foram registradas nos aviões (6,9%), nos veículos de carga (3%) e nos automóveis de passageiros (1,7%) (ABr). | Anatel estuda cassar autorizações do Grupo OiA Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que discutirá a abertura de processos de caducidade das concessões e de cassação das autorizações do Grupo Oi. A medida foi proposta pelo coordenador do Núcleo de Ações, conselheiro Igor de Freitas, e será analisada pelo conselho diretor da Anatel. A concessionária de serviços de telecomunicações entrou em recuperação judicial em junho do ano passado e, na época, informou que tinha R$ 65,4 bilhões com credores. Caso a abertura dos processos seja aprovada pelo conselho, eles serão instaurados e a empresa poderá demonstrar a viabilidade de seu plano de recuperação e apresentar sua defesa em relação às demais questões tratadas. “O cenário de um desfecho desfavorável para o processo de recuperação judicial passa a ser considerado com maior probabilidade e, portanto, isso requer providências imediatas, considerando-se as consequências negativas que disso pode advir para a sociedade e para a economia brasileiras”, informou a Anatel. Segundo a agência, após 14 meses do ajuizamento da recuperação judicial e com a assembleia de credores marcada para o próximo dia 9 de outubro, até agora não há perspectiva concreta de superação dos problemas da empresa, pois não há um plano que garanta a sustentabilidade das operações a médio e longo prazos (ABr). |