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Economia 02/12/2016

em Economia
quinta-feira, 01 de dezembro de 2016
Na comparação com o mesmo mês de 2015, redução é de 18%.

Faturamento da indústria caiu 3,3% em outubro

Na comparação com o mesmo mês de 2015, redução é de 18%.

O faturamento da indústria caiu 3,3% em outubro frente a setembro, na série com ajuste sazonal, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada ontem (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Essa foi a quarta redução consecutiva do indicador. Na comparação com outubro de 2015, a diminuição é de 18%. Todos os indicadores da pesquisa registraram queda em outubro na comparação com setembro, nas séries de dados com ajuste sazonal.
As horas trabalhadas na produção caíram 1,7% e alcançaram o menor nível da série histórica, que começou em 2003. De janeiro a outubro, as horas trabalhadas na produção acumulam uma redução de 8,3% frente ao mesmo período do ano passado. O emprego recuou 0,6% em outubro ante setembro, na 21ª queda consecutiva do indicador. De janeiro a outubro, o emprego acusa retração de 8% em relação ao mesmo período de 2015.
A pesquisa mostra ainda que a massa salarial real caiu 1,4% em outubro na comparação com setembro. No acumulado de janeiro a outubro, a massa real de salários é 8,8% menor do que a de igual período do ano passado. O rendimento médio real dos trabalhadores encolheu 0,9% em outubro em relação a setembro. A perda é de 0,8% no acumulado de janeiro a outubro frente aos mesmos meses de 2015. A utilização da capacidade instalada caiu 0,4% e alcançou 76,6% em outubro. É o menor nível desde 2003, quando começou a série histórica, informa a CNI (ABr).

Aumenta o consumo de água em condomínios

Com o fim do racionamento de água, a população recuou na economia e se acomodou.

Após a recuperação do nível das reservas de água e o Governo do Estado suspender o racionamento, as multas por alto consumo e o incentivo a quem não ultrapassasse a meta estabelecida, a população paulistana deixou de se preocupar tanto com a economia de água.
É o que mostra estudo da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo, baseado no Ipevecon, índice de variação mensal dos custos de condomínio calculado pela entidade. A partir da análise dos dados de consumo de água dos condomínios da amostra, observou-se que, no último ano, o custo com a água teve aumento de 20%, passando da média mensal de R$2.635,00, em setembro/2015, para R$3.163,00, no mesmo mês de 2016.
Em setembro de 2015, o valor gasto pelos condomínios com o consumo de água representava 7,18% das despesas, no orçamento total, e nos cinco meses subsequentes, a despesa caiu para 6,28% do montante. Com o fim do racionamento de água e a superação da crise hídrica, a população recuou na economia e se acomodou. Em abril, a despesa com água nos condomínios de São Paulo voltou ao patamar de 7% e a elevação dos custos foi para 7,73% em setembro, patamar ainda maior do que o de um ano atrás (AABIC).

Kassab prefere “solução de mercado” a intervenção na Oi

O ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, afirmou ontem (1º) que o governo vai tentar de “todas as maneiras” evitar uma possível intervenção para ajudar a empresa de telefonia Oi a solucionar a situação de dívidas no valor de R$ 65,4 bilhões. “Caso a Oi não consiga ser feliz na sua recuperação judicial, que nós possamos ainda aguardar uma solução de mercado de agentes econômicos que possam fazer eles [mesmos] a sua intervenção num acordo de participação, solucionando a questão difícil por que passa a Oi”, disse Kassab, após lançamento da 1ª Campanha Hidrográfica do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira, em Niterói.
O ministro espera que o novo Marco Regulatório das Telecomunicações, aprovado na semana passada na Câmara e em análise no Senado, possa ajudar a recuperação da Oi por meio da atração de investidores para a empresa de telefonia. Em junho, a companhia telefônica entrou na 7ª Vara Empresarial do TJ-RJ com um pedido de recuperação judicial da empresa, incluindo no processo um total em dívidas de R$ 65,4 bilhões (ABr).