A indústria da construção brasileira abriu 39.453 empregos em fevereiro, aumento de 7,1% em relação aos 36.809 empregos abertos em janeiro, e de 1,68% sobre o total do contingente empregado. No primeiro bimestre, o setor empregou mais 75.615 trabalhadores, em uma elevação de 3,28% na comparação com o número empregado em dezembro.
No acumulado de 12 meses até fevereiro, foram 231.440 novos empregos, aumentando o contingente em 10,75%. Em fevereiro, a construção foi o terceiro setor que gerou o maior número de postos de trabalho formais, atrás de serviços (+215.421 vagas) e indústria (+43.000), e na frente da agropecuária (+17.415) e do comércio (+13.219). Os dados são do Novo Caged, e foram divulgados pelo Ministério do Trabalho.
De acordo com Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, “o aumento era esperado, em função do maior volume da atividade do setor, derivada principalmente dos contratos assinados no ano passado. Entretanto, o ritmo da evolução do emprego no setor poderá arrefecer, pois as empresas estão lidando com o cenário de inflação de insumos e alta de juros, que deverá impactar a demanda nos próximos meses”.
Nas atividades imobiliárias, o saldo entre admissões e contratações em fevereiro foi positivo, com abertura de 1.376 vagas (+0,80%). No bimestre, foram abertos 2.414 postos formais de trabalho (+1,42%). No acumulado de 12 meses até fevereiro, foram 16.508 novos funcionários (+10,56%).
Ao final de fevereiro, a construção empregava 2.384.450 trabalhadores com carteira assinada. Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 328 mil empregos no segundo mês deste ano. Das vagas abertas pela construção em fevereiro, 12.540 registraram-se no Estado de São Paulo, seguido do Rio de Janeiro (3.601), Bahia (3.540), Santa Catarina (3.415), Minas Gerais (3.087) e Ceará (2.552) – Fonte: Sindusconsp.