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Brasil apresenta dados de retomada econômica ao G20

em Economia
sexta-feira, 14 de outubro de 2022

O Brasil está retomando o crescimento sustentável, disse em Washington o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em uma série reuniões com os países do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta), ele apresentou dados da retomada econômica do país e reafirmou o papel do Brasil em fornecer comida e energia para o resto do mundo.

“Estamos retomando o crescimento sustentável, nossa própria dinâmica de crescimento. As estimativas têm sido revistas para cima o tempo todo”, disse o ministro na capital norte-americana. Além de reuniões do G20, Guedes participa nesta semana das reuniões anuais de outono (no hemisfério norte) do FMI e do Banco Mundial. Ao longo da semana, o ministro fez quatro exposições em reuniões do G20.

Segundo Guedes, o PIB deverá crescer 3% em 2022 e manter o ritmo por um longo período. Para ele, o fato de o FMI ter revisado, de 1,7% para 2,8%, a previsão de crescimento do PIB neste ano serve como prova do bom momento que atravessa a economia brasileira. De acordo com Guedes, o gasto público federal caiu de 26% para 18,7% do PIB nos últimos dois anos, e a taxa de desemprego recuou de 14,9% para 8,9% no mesmo período.

O ministro lembrou que a dívida pública bruta está em torno de 77% do PIB, no mesmo nível do período anterior à pandemia. Para ele, o país teve agilidade no enfrentamento à pandemia, com a introdução do auxílio emergencial e ajuda aos estados e aos municípios. Isso ajudou o país a estar em crescimento hoje. O fato de o Banco Central brasileiro ter começado a elevar os juros antes da maior parte do mundo ajuda a combater a inflação.

O ministro repetiu números, como o de que o Brasil tem US$ 200 bilhões em investimentos contratados pelos próximos 10 anos, que só foi possível por causa das reformas realizadas em setores como infraestrutura e energia. Guedes ressaltou que o Brasil está convergindo para as melhores práticas internacionais, como parte do processo de adesão à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Na avaliação do ministro, o Brasil está alinhado à agenda de reformas e à melhoria do ambiente de negócios (ABr).