O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas despencou 42,9 pontos em abril, para 39,7 pontos. Essa é a maior queda mensal e o menor nível do indicador na série histórica iniciada em 2008. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp reforça trajetória decrescente ao cair 17,5 pontos, para 71,4 pontos.
“Os impactos da pandemia de coronavírus se mostram cada vez mais fortes no IAEmp. O resultado do mês registra um aumento do pessimismo em relação ao mercado de trabalho. Os níveis recordes de incerteza tornam empresários e consumidores cautelosos, gerando uma deterioração das expectativas nos próximos meses”, afirma Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.
Todos os sete componentes do Indicador, despencaram em abril, com quatro dos sete indicadores recuando pelo menos em 50,0 pontos. O destaque do mês é para o indicador que mede as expectativas para os próximos seis meses e o indicador que mede a situação corrente dos negócios, ambos para a Indústria, que recuaram 76,3 e 65,1 pontos, na margem, respectivamente (AI/FGV).