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O que falta para você ser uma marca?

em Economia da Criatividade
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Já parou para pensar que em nossos ambientes corporativos cada um de nós, independente do papel que exercermos, somos nossa própria marca? Pense nas pessoas com as quais você trabalha e nos adjetivos que você usaria para definir ou descrever cada uma delas. Pronto, essa é a marca corporativa desses profissionais (empresas) para você. O caminho inverso também é verdadeiro, as pessoas com as quais você interage no seu ambiente de trabalho tem uma impressão sobre você e essa é a sua imagem (marca) corporativa.

Quando você vai a uma entrevista de emprego, quando apresenta um projeto, quando negocia uma contratação, quando defende uma ideia em busca de aprovação, em todos os momentos você está construindo e comunicando sua marca. Fazemos isso o tempo, em todas as atividades que desenvolvemos.

Uma marca não é simplesmente um logo, um website, um folheto explicativo. Uma marca é uma impressão, um conjunto de interações, a história que deixamos. Quando deixamos a vida construir essa marca organicamente, sem pensar muito e sem dar orientação para essa construção, corremos o risco de sustentar uma marca sem consistência, frágil e que não nos representa bem. Quando refletimos sobre quem somos e que experiência queremos oferecer através do nosso contato aos outros, definimos um norte que não somente nos ajuda a desenvolver consistência de marca como também nos ajuda a crescer.

Ter um norte é saber para onde queremos ir. Na construção da sua marca corporativa esse norte passa por suas atitudes e comportamentos e pode firmar-se através de um logotipo, de uma paleta de cores, de um slogan, de posts em redes sociais, de conteúdos que o posicionem tal qual você quer ser visto e reconhecido dentro de sua comunidade. Definir com consistência quem você é corporativamente permitirá que você pense mais antes de tomar atitudes e demonstrar comportamentos, porque quanto mais você define quem você quer ser, mais você treina para ser melhor.

Quando uma marca combina seus ativos de marketing com comportamento e atitude, ela se fortalece através de uma experiência 360 consistente. A mesma coisa acontece com cada um de nós, profissionais, onde quer que estejamos. Quando nos esforçamos para lembrar quem queremos ser e trilhamos nosso caminho na direção do profissional que queremos oferecer ao mercado, tudo passa a fazer mais sentido. E nessa construção de marca, pensar no palpável ajuda como ferramenta para desenvolver o intangível. Refletir sobre nosso propósito, nossas paixões, nosso objetivo e investir tempo traduzindo tudo isso em uma marca tangível, com logo, site, cartão de visita, redes sociais, nos ajuda a criar formas de constantemente nos lembrarmos de quem somos e onde queremos chegar.

O que falta para você ser uma marca? Nada. Você já é uma, quer queira, quer não. Cabe a você tomar as rédeas e construir a imagem que você quer que sua marca pessoal – corporativa – represente.

Com graduação em Arquitetura e Urbanismo, pós graduação em Administração, MBA em Empreendedorismo e Inovação, e Master in Digital Marketing, Carol Olival tem um perfil multidisciplinar e transita com segurança pelos mercados de educação, marketing, vendas e treinamento. Carol operou escolas próprias de inglês por 10 anos, e hoje é Community Outreach Director da Full Sail University, responsável pela criação e manutenção de comunidades internacionais para a universidade através da divulgação das imensas possibilidades que as carreiras na economia criativa oferecem.