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Tendências de dados para impulsionar a prevenção de risco nas empresas

em Destaques
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

A startup VAAS, que atua no ecossistema cripto, destaca as principais tendências que estão moldando o futuro da prevenção de riscos nas empresas. Com o avanço tecnológico acelerado e o aumento exponencial no volume de dados gerados, torna-se essencial para as organizações adotarem estratégias proativas para gerenciar e proteger suas informações e clientes. Confira:

  1. Dados – A ferramenta suprema para prevenção de riscos – Os dados são, sem dúvida, a pedra angular que permite às empresas gerar negócios mais eficientes, prevenir fraudes e tomar decisões mais assertivas. Para isso, é preciso entender dois fatores. O primeiro é a análise preditiva. Trata-se da capacidade de prever o futuro está se tornando uma habilidade essencial nas empresas.

A base para isso é o uso de dados e variáveis. Em seguida, vem a compreensão descritiva desses dados e, finalmente, sua utilização para prever o que está ou poderia estar acontecendo com a intersecção dessas variáveis. Por exemplo, na prevenção de fraudes, é crucial ter uma coleta de dados sofisticada, seja de fontes primárias ou terceirizadas.

Junto a isso, uma integração eficaz e a subsequente análise de cada variável são necessárias para estabelecer níveis de risco e ações preventivas automáticas. Memorize a seguinte equação: Integração de dados + Centralização e análise de variáveis + Motores de regras preditivas = Redução de riscos e melhoria nos negócios. Outro importante fator é a análise em tempo real.

O ritmo das empresas não pode ser interrompido, e para isso, as análises em tempo real são vitais. Imagine, por exemplo, um cenário em que, devido à incapacidade de realizar uma análise, um processo de validação de identidade seja interrompido ou, pior ainda, impreciso. Isso pode ter consequências sérias para os clientes e para as diversas áreas da empresa envolvidas no processo.

Portanto, quando se trata de minimizar o risco, a melhor solução é ter uma estrutura de dados integrada que permita, em tempo real, interromper ou negar processos suspeitos de fraude. Para tornar isso uma realidade, é necessário configurar as variáveis corretas e criar motores de regras que tomem decisões automáticas visando a proteção do usuário.

  1. Segurança de dados: desafios e inovações – A segurança de dados continua sendo uma tendência crucial, com regulamentações como o GDPR na UE, o CCPA nos EUA e a LGPD no Brasil, delineando parâmetros para a gestão de dados pessoais. A revogação recente do Data Privacy Shield trouxe complexidade para empresas de software, restringindo a transferência de dados da UE para os EUA.

Empresas, forçadas por regulamentações e ameaças cibernéticas, estão intensificando investimentos em segurança. Os gastos globais com cibersegurança devem atingir $1,75 trilhão nos próximos 5 anos. Segundo a 2023 KPMG CEO Outlook Pulse Survey, cibersegurança é reconhecida como um dos principais “riscos para o crescimento” pelos CEOs, com 27% admitindo despreparo para ataques.

A abordagem Zero Trust ganha destaque, com previsões indicando que até 2026, 10% das grandes empresas terão programas “compreensíveis, maduros e mensuráveis”. No entanto, seu sucesso depende de envolvimento organizacional total. A cibersegurança também desafia as empresas, exigindo garantias de produtos seguros para dados sensíveis dos clientes. Em um cenário em constante evolução, a segurança de dados permanece no epicentro das estratégias empresariais em 2024.

Por essa razão, as abordagens que avaliam variáveis por meio de motores de regras para a prevenção de riscos, utilizando os dados gerados ou utilizados pelas empresas, assumem uma importância extraordinária. É só através dessas estratégias, que a prevenção de fraudes vai se fortalecer em cada etapa da jornada do cliente.

  1. Compartilhamento de dados – Dados e análises são o ativo competitivo primordial para negócios, elevando o sucesso por meio de decisões informadas. Contudo, a análise isolada não basta; é crucial garantir a adoção organizacional por meio de eficientes práticas de compartilhamento de dados. A Gartner destaca o compartilhamento de dados como uma das 10 principais tendências.

Empresas que implementam processos eficazes de compartilhamento, tanto interna quanto externamente, superam concorrentes em métricas de valor de negócios. Embora óbvio para alguns, o compartilhamento de dados representa desafios para muitas organizações. Em meio às transformações digitais, não compartilhar dados torna-se prejudicial.

A Gartner sugere uma mudança de mentalidade de “não compartilhar a menos que…” para “deve compartilhar a menos que…”, impulsionando estratégias robustas e decisões ágeis.

Esta mudança requer estabelecimento de confiança, rastreando métricas de qualidade e implementando catálogos para garantir a confiabilidade dos dados.

No contexto do compartilhamento de dados, as integrações entre sistemas frequentemente representam um desafio significativo. Por isso, os integradores de dados por meio de APIs estão se tornando cada vez mais relevantes. Se esses integradores, além de facilitarem a integração, também permitem a tomada de decisões com dados provenientes de múltiplas plataformas os benefícios operacionais e estratégicos podem ser enormes.