O país atingiu a marca de maior ecossistema de fintechs na América Latina. O setor bancário caminha para um momento de muitas mudanças e há uma tendência de que empresas possam oferecer serviços bancários e financeiros próprios para seus clientes.
Por meio da tecnologia e do aumento da acessibilidade, os negócios começaram a enxergar os ganhos em criar suas soluções, oferecendo o conceito conhecido como fintech as a service. O surgimento dessas soluções nativas digitais, focadas em inovação, e com a evolução sendo fomentada pelo próprio Banco Central, é previsto que empresas de todos os portes contratem infraestrutura de terceiros ou tenham um produto bancário de ponta com a sua marca.
De acordo com Paulo David, CEO da Grafeno, há 15 anos empresas começaram a investir em tecnologia para se adaptarem ao mundo digital. “A tendência é de que, em dez anos, todas as grandes empresas também se tornem fintechs para oferecer serviços financeiros para seus clientes”, avalia.
. Maior presença digital, com crescimento forte de onboarding e operações 100% digitais – A pandemia aumentou a demanda de digitalização dos serviços bancários, reduzindo fronteiras e oferecendo crédito das mais diversas localidades.
“Se relacionar digitalmente com o cliente permitiu a facilidade de acesso a dados cadastrais e transacionais, com foco em maior escalabilidade no processo de distribuição de soluções e na experiência do cliente”, destaca Paulo David.
Crédito de ponta a ponta com portfólios ampliados
Com a ascensão das fintechs e implementação do open banking no país, as empresas buscarão soluções melhores e personalizadas fora dos grandes bancos. Com isso, o mercado de crédito estruturado deve ganhar mais espaço no Brasil, complementando seu portfólio de soluções com serviços financeiros de natureza mais recorrente como contas, cobranças, cartão, maquininha e seguro.
. Mais segurança – Na era da digitalização e operações feitas inteiramente online, oferecer e investir em segurança é fundamental e, para isso, é necessário promover um serviço de qualidade que demanda maiores gastos.
Para evitar futuros custos para as empresas, as infraestruturas bancárias e financeiras as a service fornecem para os seus clientes licenças, práticas de KYC/AML, tecnologias de proteção de dados e recursos, entidades registradoras, LGPD, open banking e novas tecnologias, como a tokenização.
. Tecnologia como agente transformador – Presentes em ambiente de operações 100% digitais, a adoção de novas tecnologias se fez necessária, visto que o as a service lida com as empresas de maneira totalmente inteligente, sem processos burocráticos, decisões manuais e arbitrárias. Com isso, as empresas se beneficiarão de roadmaps de inovações e poderão ofertar novas funcionalidades para seus clientes.
Segundo o Global Fintech Rankings (Rankings Globais de Fintechs de 2021), o montante investido nas fintechs subiu de US? 199 bilhões para US? 440 bilhões no último ano. É esperado que esse movimento progressivo ganhe ainda mais força no final de 2021, quando o Banco Central planeja avançar para as fases finais de implementação do sistema de open banking no país.
“O mercado financeiro vem sendo alvo de muita mudança desde o surgimento das fintechs. O que vemos agora é um movimento de fintechzação em diferentes setores e isso se deu graças às novas regulamentações que foram aprovadas para o setor”, conclui o CEO da Grafeno, solução digital que dá segurança e agilidade para operações de crédito. – Fonte e mais informações: (www.grafeno.digital/#intro).