O vice-presidente Michel Temer disse que seu partido quer assumir “o poder em 2018, com candidatura própria à Presidência da República”.
Temer, que é presidente do PMDB, começou uma série de viagens pelo país em busca de apoio para sua reeleição ao comando do partido, na Convenção Nacional da legenda, marcada para março.
“O objetivo é, em função das eleições municipais, entusiasmar o PMDB para que não só lance candidatos, mas que sejam bem-sucedidos nas eleições municipais. Evidentemente, 2018 passa por 2016. Queremos também que os candidatos tenham um programa do PMDB para anunciar”, acrescentou, em Curitiba, primeira etapa da Caravana da Unidade.
Temer destacou que as investigações da Operação Lava Jato não devem tomar conta do país e paralisar a atividade política, nem a administração do Brasil. “São questões apartadas e não devem embaraçar nem a administração do país, nem muito menos a atividade política”. Ele disse que é preciso esperar a apuração de todos as denúncias que vêm sendo feitas durante as investigações “com muita racionalidade e tranquilidade”, o que mostra que “as instituições do Brasil estão funcionando”.
Sobre a reativação do chamado Conselhão, Temer destacou que a presidenta Dilma Rousseff vai pleitear uma pacificação do país e a colaboração da iniciativa privada e dos trabalhadores de todos os setores. “Se não houver essa pacificação, essa unidade, eu confesso que não é fácil sair da crise. O país tem uma crise e, para debelarmos essa crise, precisamos da união de todos”, afirmou (ABr).