O vice-presidente Michel Temer defendeu a carreira do advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, cotado para ocupar o Ministério da Justiça em um eventual governo Temer, mas negou que tenha feito convite a ele.
O vice disse querer corrigir o que chamou de “injustiça grave” em relação ao amigo, após serem veiculadas notícias de que ele assumiria o cargo. Em recentes entrevistas, Mariz afirmou ser contra o instrumento da delação premiada.
Por meio de nota à imprensa, Temer informou que, pela sua relação próxima com Mariz, “tornou-se natural” a citação do quadro para o Ministério da Justiça, mas que “jamais houve convite”. Temer chamou de “especulações” os nomes de “eventuais ministeriáveis” publicados pela imprensa, e classificou o amigo de “brilhante advogado”, com trajetória de “ética inatacável e comportamento irreparável” (ABr).