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Sete premissas fundamentais para tornar o e-commerce mais seguro

em Destaques
segunda-feira, 07 de dezembro de 2020

O aumento do número de vendas on-line acelerado pela pandemia fez também crescer o número de tentativas de fraude – cada vez mais sofisticadas – e que colocam em risco a saúde da operação financeira das empresas, sobretudo os do varejo on-line.

A Braspag, empresa do grupo Cielo e líder em soluções para e-commerce na América Latina – que processou cerca de 3,3 milhões de transações na última Black Friday (2019) – aponta sete principais aspectos que os profissionais do segmento devem levar em conta para o gerenciamento de riscos das operações. São eles:

1 – Escolha um bom parceiro de pagamento – A ferramenta por onde sua transação será processada precisa ser confiável. “Ter ferramentas que sejam ‘PCI Compliance’, que te deem suporte para trabalhar com cartões tokenizados quando necessário e que até mesmo facilitem ou já tenham integradas uma solução de análise de fraude é um importante caminho em direção à uma compra segura”, explica Victor Hugo, Coordenador de Negócios da Vertical de Riscos da Braspag.

2 – Escolha o método antifraude ideal para seu tipo de negócio – O varejista não deve se basear apenas em taxa e valores: uma diferença de bips percentuais na taxa pode ser o divisor de águas que gerará a contratação de uma ferramenta menos eficiente – a receita para fraudes catastróficas, que com certeza vão fazer a economia inicial parecer insignificante.

Correr atrás do prejuízo é sempre mais caro. Uma boa ferramenta antifraude precisa estar em conformidade com a operação, orientada ao segmento, volume operacional e ticket médio. O contratante deve desconfiar de soluções mágicas. Não existem antifraudes baratos, eficientes e que se pluguem ao negócio sem ao menos saber do que se tratam as vendas.

3 – Contrate uma mesa de revisão – Cada compra pode ter particularidades e quanto maior o distanciamento de compras padrões (outliers), maior a oscilação do score de risco de uma venda. Mas nem tudo que apresenta riscos é, de fato, uma fraude: existem margens que são suscetíveis à uma análise mais ‘humana’: elas podem ser conferidas apenas com uma análise geral dos dados, consultando os cadastros da pessoa em ferramentas de Consultas Cadastrais On-line, Birôs de Crédito ou até mesmo ligando para o titular do cartão.

4 – Acompanhe periodicamente seus números – Mesmo que o e-commerce esteja com um bom desempenho, isso não significa que a estrutura de prevenção à fraude não precisará mais ser atualizada. Os fraudadores estão sempre buscando novas brechas, criando métodos e desenvolvendo engenharias sociais. Portanto, um papel importante é adequar as regras de análise periodicamente, utilizando conhecimentos de chargebacks já sofridos ou de negativas da sua mesa de revisão (caso possua). A prevenção à fraude é um trabalho contínuo.

5 – Dispute chargebacks sempre que possível – O chargeback não é uma causa perdida: em alguns casos, se comprovada a auto-fraude do portador do cartão, o prejuízo pode ser revertido. Por isso, o varejista sempre deve ter no sistema – e com fácil acesso – documentos que o ajudem a comprovar que a entrega foi realizada no endereço correto. Tente juntar o máximo possível de provas que comprovem que o portador do cartão tem vínculo com o endereço informado.

6 – Opte por soluções que tragam transparência – Entender como o “motor” de fraude está estruturado irá permitir que o varejista contribua para as melhorias das análises junto à equipe de especialistas. Entender o comportamento – tanto do bom comprador quanto do fraudador – são passos importantes e que trazem diferentes visões para serem analisadas pelos especialistas de uma determinada solução.

Ter a empresa contratada como um parceiro, trabalhar junto e contribuir nas análises vai garantir o sucesso da sua operação! Não considere sua ferramenta apenas como algo fornecido por terceiros, tenha um time trabalhando contigo!.

7 – Submeta o e-commerce a testes de invasão e vulnerabilidade através de alguma empresa especializada, periodicamente – O varejista nunca deve achar que sua loja está 100% segura e que nada precisa ser feito: os fraudadores estão sempre buscando brechas, e modernizando suas ferramentas e métodos para executar fraudes on-line. Estar à frente significa agir proativamente, e com uma empresa capacitada para este tipo de teste, o empreendedor terá uma vantagem ante os fraudadores.

Esses passos que listei são essenciais no caso de o e-commerce ter passado por problemas, como cair em programas de bandeira (programas que podem gerar multa e até descredenciamento quando as taxas de chargeback estão altas).

Problemas assim apontam que é hora de rever o fluxo como um todo e tentar encaixar uma ferramenta mais adequada – talvez até montar uma área de risco na empresa, caso ainda não tenha. A segurança do e-commerce é tão importante quanto a segurança de uma loja física.

Fonte e mais informações: (https://www.braspag.com.br).