O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, comemorou ontem (3), a “vitória” obtida pelo governo quando o Congresso aprovou a abertura de um crédito de R$ 1,164 bilhão para cobrir o calote dos governos da Venezuela e de Moçambique junto ao BNDES e ao Credit Suisse.
Marun disse que o resultado significou uma “demonstração de vitalidade” dos parlamentares da base aliada e negou que o governo esteja parado.
“Foi uma demonstração de vitalidade da base, uma vitória do bom senso Foi de goleada”, disse. O pagamento, que vence na terça-feira (8), poderá ser feito graças a um cancelamento, no mesmo valor, na previsão de gastos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) com o seguro-desemprego. O projeto agora vai à sanção presidencial.
A abertura do crédito suplementar é necessária porque o Fundo de Garantia à Exportação (FGE), vinculado ao Ministério da Fazenda, é o avalista das operações. Marun aproveitou para destacar que a aprovação garante a manutenção das exportações brasileiras e a credibilidade do País junto à comunidade internacional.
“Isso permitiu que as exportações brasileiras sigam no ritmo acelerado e que o Brasil mantenha credibilidade nacional e internacional”, disse. “A cobrança (de Venezuela e Moçambique) continua, mas o principal era honrar compromissos feitos pelo nosso fundo garantidor, que é o instrumento fundamental para o sucesso das exportações”, explicou.
O ministro negou, no entanto, que o governo esteja parado. “Nada está parado, tudo está sendo discutido”, disse (AE).