As reformas em curso ajudarão a melhorar ainda mais o ambiente de negócios no Brasil, disseram os secretários da Receita, Jorge Rachid, e da Produtividade, João Manoel Pinho.
Ao comentarem o relatório do Banco Mundial, que apontou melhoria na facilidade de fazer negócios no país, eles defenderam a necessidade de aprovação de medidas para desburocratizar a abertura e o funcionamento de empresas.
De acordo com o relatório Doing Business 2019, que classifica 190 países conforme a simplicidade do ambiente de negócios, o Brasil passou da 125ª para a 109ª posição. Essa foi a maior melhora, de um ano para outro, na América Latina e o 12º maior avanço entre todos os países pesquisados. Segundo Pinho, a aprovação do cadastro positivo, da duplicata eletrônica e do projeto que moderniza a recuperação judicial ajudarão o país a subir mais posições nos próximos anos. Rachid citou duas mudanças já em vigor que serão captadas nos levantamentos dos próximos anos: o eSocial e a diminuição de obrigações acessórias em diversos estados. “Essas modernizações não entraram na pesquisa deste ano, mas certamente se refletirão em melhorias das posições nos próximos relatórios”, explicou.
Dos 11 indicadores pesquisados pelo Banco Mundial, o Brasil apresentou melhoria em quatro: custos e despachos aduaneiros para importação; tempo de abertura de empresas; rapidez na obtenção de crédito; confiabilidade e custo de energia elétrica. Os principais avanços foram registrados em importação, onde o Brasil passou da posição 139 para 106, e abertura de empresas, na qual o país subiu da posição 176 para 140 (ABr).