Na era dos memes, likes e virais, a Geração Z não apenas remodelou a internet, mas também impactou o setor financeiro, repensando as formas de lidar com o dinheiro. Enquanto alguns ainda tentam decifrar as últimas tendências, esses nativos digitais estão um passo à frente; de acordo com uma pesquisa da Serasa, 44% deles adotaram o Pix como seu principal meio de pagamento.
Simplicidade e clareza, com o mínimo de burocracia, estão entre os principais atrativos para os Gen Z em relação ao uso do Pix, aliadas à atraente ausência de taxas que derrubou definitivamente processos como o TED e o DOC. Ticiana Amorim, co-fundadora e CEO da Aarin, hub tech-fin especializada em Pix e embedded finance, explica que o imediatismo das transações via Pix tem fit com a urgência e dinamismo que caracterizam como esses jovens conduzem suas vidas.
Acostumados com a instantaneidade das redes sociais e comunicação online, buscam a mesma eficiência nas transações financeiras. “Eliminar a necessidade de intermediários e tornar os pagamentos mais diretos alinha-se com a aversão dos jovens a processos complicados e demorados. A facilidade de uso do Pix, que muitas vezes se resume a um simples escaneamento de QR code, se encaixa perfeitamente no estilo de vida descomplicado da Geração Z”, diz Ticiana.
Outro fator que contribui para a preferência da Geração Z pelo Pix é a sua integração com a vida digital. Os jovens dessa faixa etária estão constantemente conectados, seja por meio de smartphones, tablets e demais dispositivos eletrônicos. Hoje, é possível fazer compras em e-commerce, realizar pagamentos com o celular e até cobrar pessoas apenas tendo uma chave Pix em mãos.
“A escolha constante da Geração Z pelo Pix reflete as características fundamentais desse grupo e impulsiona a evolução das práticas financeiras em direção a soluções mais alinhadas com as demandas de uma sociedade hiperconectada”, diz a CEO.
Prevista para valer a partir de outubro, a solução deverá ampliar o alcance do já consolidado Pix. Ela permitirá pagamentos automáticos de contas recorrentes, como luz e água; com isso, o Banco Central espera um aumento das possibilidades para empresas, redução da inadimplência e dos custos, e mais competição no mercado.
O principal diferencial do Pix Automático é que ele não exige a participação de instituições financeiras intermediárias, como acontece no débito automático, o que pode ser oneroso para as companhias. “Para os consumidores, a vantagem é evitar o atraso de contas por esquecimento e trazer conveniência. Outra importante expectativa é que isso ajude a furar a bolha da Geração Z, intensificando o uso do Pix por outros públicos de faixas etárias diversas”, conclui a especialista. – Fonte e outras informações: (https://aarin.com.br).
