O governador Geraldo Alckmin anunciou ontem (27), uma queda histórica na mortalidade infantil no Estado de São Paulo, que registrou, em 2015, o menor nível, com a redução de 65,7% nos últimos 25 anos.
É o que aponta o mais recente balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade.
“O indicador que melhor retrata o estado de saúde de um país é a mortalidade infantil. E, em São Paulo, fazemos um acompanhamento todo ano através da Fundação Seade”, comentou Alckmin. “Se compararmos a taxa do ano passado com o ano de 2014, tivemos uma redução de 6%. Se comparar com o ano 2000, a redução foi de 37%. Já com o ano 1990, que a taxa era de 31,2, a redução foi de 67,5%”.
O índice do ano passado ficou em 10,7 óbitos de crianças menores de um ano de idade a cada mil nascidas vivas no Estado, contra 31,2 em 1990. Há 15 anos, em 2000, a taxa era de 17 óbitos para cada mil nascidos vivos. Para a Organização Mundial de Saúde, a mortalidade infantil é o principal indicador da saúde pública. Os números absolutos mostram que houve queda tanto no número de nascidos vivos quanto na mortalidade, comparando-se os dados atuais aos de quinze anos atrás.
Em 2000, 699.374 crianças nasceram vivas e foram registrados 11.869 óbitos infantis, contra 632.407 nascidos vivos e 6.743 mortes, no ano passado. A diminuição é ainda maior tomando-se como referência as estatísticas vitais de 1990, quando houve 653.576 nascidos vivos e 20.384 óbitos de menores de um ano. O Estado de São Paulo tem conseguido reduzir as mortes infantis ano a ano. Em 2014, a taxa havia sido de 11,4 óbitos por mil crianças nascidas vivas. A taxa registrada em São Paulo coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil (Gov/SP).